Jovem cristão paquistanês é acusado de blasfemar contra o Islâ depois de discutir com seu chefe e teve o pedido de fiança negado.
Um juiz negou o pedido de fiança para um jovem cristão que foi acusado de profanar o Alcorão sob as controversas leis do Paquistão e também com uma grande ausência de provas concretas, disseram as fontes.
A polícia prendeu o jovem Khuram Masih, de 23 anos, no dia 5 de dezembro acusando ele de “blasfêmia contra o Islã” depois que seu chefe, Zulfiqar Ali, alegou que ele havia queimado páginas do Alcorão. Segundo as leis do país, a pena para esse crime é a prisão perpétua.
Advogados de Masih pediram a concessão de sentença para o cristão, alegando que a polícia havia registrado falsas acusações contra Masih, se baseando apenas em boatos, sem existir nenhuma prova concreta do crime.
No entanto, o juiz Sayed negou o pedido de concessão de fiança para o caso de Masih, alegando que a situação é muito sensível e que a concessão da fiança iria inflamar ainda mais os sentimentos de extremistas religiosos do país.
Masih diz que foi falsamente acusado, e que seu chefe o denunciou porque eles discutiram sobre o valor do aluguel da casa em que moram ele e sua esposa.
Assim como Khurram Masih, muitos cristãos ao redor do mundo são perseguidos e presos por serem falsamente acusados por extremistas religiosos dos países em que vivem. Ore pela vida de Masih, para que Deus seja a justiça dele diante dos homens.
[b]Fonte: Compass Direct via Missão Portas Abertas[/b]