Son Jong-nam, ex-oficial do Exército de Pyongyang, convertido ao cristianismo, está prestes a ser executado publicamente, de acordo com um apelo feito por membros da Organização das Nações Unidas (ONU) ao governo norte-americano.

Um grupo formado por senadores dos Estados Unidos, tanto democratas quanto republicanos, escreveu ao secretário-geral da ONU, o sul-coreano Ban Ki Moon, e ao Departamento de Estado norte-americano para interceder pela vida do cristão da Coréia do Norte, perseguido por causa de sua fé.

Son Jong-nam foi desertado na China em 1998 e se tornou cristão depois de um encontro com um missionário sul-coreano. Ele foi preso em 2001 e devolvido à Coréia do Norte.

Passou três anos na prisão e ganhou liberdade condicional em 2004. Fugiu e depois de um encontro com seu irmão, passou a morar na Coréia do Sul. Agora ele foi repatriado e condenado à morte.

A execução, confirmada pelas autoridades do Norte, será feita em público. Esta é a forma freqüentemente usada pelos stalinistas do regime liderado por Kim Jong-il, para persuadir a população a “não violar as leis”.

Na carta, os senadores explicam à ONU e ao governo norte-americano que “um engajamento futuro com a Coréia do Norte será mais do que um desafio, se os líderes continuarem a perseguir as pessoas por causa da religião”.

E dizem que “os Estados Unidos possuem uma liberdade religiosa e política, elementos importantes em suas relações diplomáticas, o que traz graves preocupações diante dessa iminente execução”.

Fonte: Portas Abertas

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