O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), declarou nesta segunda-feira, 25, que as medidas atuais de isolamento vão permanecer esta semana. Crivella, contudo, indicou que o Rio poderá afrouxá-las no início de junho.
Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, o prefeito também decidiu incluir as igrejas na lista de serviços essenciais.
“Não vamos relaxar as medidas de afastamento social. Devemos esperar mais um período para recomeçar o retorno às atividades”, disse Crivella.
Projeção do Painel Rio Covid-19 prevê que a capital fluminense chegue a 40 mil casos da doença na próxima semana.
Ainda assim, as regras se tornaram mais brandas para as igrejas, que agora passaram a ser consideradas como serviço essencial para a prefeitura.
“As igrejas são atividades essenciais, e todas as atividades essenciais devem continuar funcionando. É importante para a população”, disse Crivella.
Ele disse ainda que em nenhum momento a prefeitura havia proibido ou restringido o funcionamento das atividades dos templos e igrejas, mas que agentes públicos estavam causando “interferências” nesses locais.
O decreto deve exigir uma distância mínima de dois metros entre os fiéis, além de oferta de álcool em gel e obrigatoriedade do uso de máscaras.
O prefeito disse ainda não ser recomendável que idosos e pessoas do grupo de risco compareçam aos cultos e missas presencialmente, e que devem acompanhar as celebrações preferencialmente pela internet, TV ou rádio.
Na próxima semana, existe a possibilidade de a prefeitura autorizar a abertura de lojas de móveis e concessionárias de veículos, “que não geram aglomeração”, segundo o prefeito.
As academias de ginástica possivelmente também serão liberadas, mas com restrições.
Na mesma coletiva, Marcelo Crivella anunciou que todos os leitos previstos para serem colocados em operação pela prefeitura para o combate à covid-19 estarão aptos esta semana.
Fonte: TN Online, Pleno News e Folha de S. Paulo