A família de Miriam acusou o pastor de omissão pois em vez de providenciar o socorro médico, orou para que a fiel se livrasse de um espírito maligno.

Leonardo Marcondes Machado, titular de uma delegacia de polícia de Joinville (SC), concluiu sem indiciados o inquérito do caso da morte em fevereiro de 2011 da balconista Miriam Rondam Cardoso da Silva, 34, que teve uma parada cardíaca durante um culto da Igreja do Evangelho Quadrangular, do bairro Costa e Silva.

A família de Miriam acusou o pastor de omissão porque, na versão dela, o religioso, em vez de providenciar de imediato o socorro médico, orou para que a fiel se livrasse de um espírito maligno, de modo que pudesse se recuperar de um desmaio. Miriam era cardíaca e usava marcapasso.

Na época, Nelson Schwalpe, 40, cunhado de Miriam, disse que o pastor não tinha prestado socorro. “Ele orou por achar que ela estava com algum espírito.”

Embora o pastor tenha chamado uma ambulância quase uma hora depois, Machado concluiu que ninguém pode responder pela morte da mulher.

A Promotoria de Justiça está examinando o processo judicial para decidir se pede novas investigações. A imprensa de Joinville não divulgou o nome do pastor.

Miriam deixou uma menina, hoje com 13 anos, e um menino de 15.

[b]Fonte: [url=http://www.paulopes.com.br/2012/06/delegado-inocenta-pastor-que-orou-para.html#ixzz1yx0xQ5vg]Paulopes[/url][/b]

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