Dra. Silvana (PMDB), deputada ligada à Igreja Assembleia de Deus, se diz disposta até a sofrer em nome daquilo que defende.

Conhecida por posições polêmicas quando se trata de causas homoafetivas e defensora da redução da maioridade penal, a deputada Dra. Silvana (PMDB) presidirá a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Ceará. A escolha foi uma acordo entre a Mesa Diretora e o PMDB.

[img align=left width=300]http://imgs.opovo.com.br/app/noticia_132346504881/2015/02/06/3389055/Clipboard01.jpg[/img]A informação da indicação de Dra. Silvana para a Comissão foi confirmada ao jornal O POVO pela própria parlamentar. “Fui procurada ontem pelo presidente (Zezinho Albuquerque) e pelo Danniel Oliveira (2° vice-presidente). Eles disseram que a escolha foi porque identificaram que tenho o perfil para a comissão”, explicou a deputada.

Com nomeação a ser publicada oficialmente na próxima terça-feira, 10, a deputada, ligada à Igreja Assembleia de Deus, se diz disposta até a sofrer em nome daquilo que defende. “Contudo, seria pequeno de minha parte negar uma audiência pública ou tentar silenciar a voz dos colegas ou de movimentos”, reconhece a parlamentar, quando questionada sobre o diálogo com movimentos sociais de posições contrárias às que ela tem.

Em 2013, a peemedebista chegou a utilizar a tribuna da Assembleia para criticar a união homoafetiva. “Deus não admite casamento gay, acabou com Sodoma por causa disso”, disparou a deputada, ao comentar o caso de um juiz que se recusou a realizar união.

No mesmo ano, a deputada defendeu projetos considerados polêmicos, como a redução da maioridade penal e a “cura gay”, do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), temas considerados caros a pessoas e entidades ligadas aos Direitos Humanos.

Ao deixar a AL no final de seu mandato de suplente, Silvana chegou a chorar por supostas perseguições a sua postura religiosa, chegando a defender que não é “desequilibrada”.

[b]Fonte: Jornal O Povo
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