A recente descoberta das ruínas de uma sinagoga do primeiro século em Israel confirmam relatos históricos da vida de Jesus, encontrados no Novo Testamento.

[img align=left width=300]https://thumbor.guiame.com.br/unsafe/840×500/smart/media.guiame.com.br/archives/2016/08/17/623005528-ruinas-sinagoga-jesus.jpg[/img]Localizadas perto do Monte Tabor na Reserva Natural de Nahal Tavor, na Baixa Galiléia, em um local chamado Tel Rechesh, as ruínas da sinagoga remontam ao tempo do período do Segundo Templo, que terminou em 79 d.C., quando os romanos atacaram Jerusalém.

Motti Aviam — pesquisador-sênior do Instituto Kinneret de Arqueologia, da Faculdade Kinneret, no Mar da Galiléia — explicou em um comunicado o que significa esta descoberta da escavação em Tel Rechesh.

“Esta é a primeira sinagoga descoberta na parte rural da Galiléia e confirma a informação histórica que temos sobre o Novo Testamento, que diz que Jesus pregou em sinagogas e em aldeias da Galiléia”, explicou Aviam, conforme relatado pelo site israelense ‘JNS’.

O site ‘Haaretz’ (também israelense) observou que, embora houvesse outras sete sinagogas do período do Segundo Templo já descobertas antes, a que está em Tel Rechesh foi a primeira a ser encontrado em um ambiente rural, em vez de uma região urbana.

“As inscrições e fontes históricas mostram que as sinagogas do período foram utilizadas para reuniões, leituras da Torá e estudos, em vez de cultos. A leitura da Torah e as reuniões de oração não eram regulares”, relatou o ‘Haaretz’.

“Uma fonte que menciona as sinagogas é o Novo Testamento, que afirma que Jesus ia passando por todas as cidades e povoados, ensinando nesses templos”.

Em uma entrevista ao ‘YNet News’, Aviam explicou porquê os resultados no site de Tel Rechesh “tornam o lugar muito importante para os cristãos”.

“O Novo Testamento descreve os sermões de Jesus em uma sinagoga de Cafarnaum e outras da Galiléia”, disse Aviam.

“Durante o mesmo período, Jesus ainda era um judeu que observava rituais e requisitos de seu povo e como muitos rabinos, ministrou sermões nas sinagogas. O cristianismo que se desenvolveu após este tempo colocou uma ênfase em seus sermões nas sinagogas da Galiléia”, disse ele.

Aviam acrescentou que espera “que quando o trabalho estiver concluído, o lugar se torne uma atração turística para os judeus e cristãos”.

Esta não é a primeira grande descoberta em Israel este ano, ligada aos tempos de Jesus. Em março, foi relatado que vários artefatos do primeiro século foram localizados em um orfanato de Jerusalém.

Em março, a Autoridade de Antiguidades de Israel anunciou que tinha encontrado inúmeros artefatos — alguns que remontam ao período do Segundo Templo — enterrados nas profundezas do composto Schneller, em Jerusalém. O local já havia servido como um orfanato e, mais tarde, como uma base do exército israelense.

O composto Schneller serviu primeiro como um orfanato em 1800 e depois como uma área de ocupação para os soldados alemães durante a Primeira e Segunda Guerras Mundiais. Ele mais tarde se tornou uma base para as Forças de Defesa de Israel.

[b]Fonte: Guia-me[/b]

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