Ruth Graham em discurso no funeral de seu pai, Billy Graham, no dia 2 de março de 2018. (Foto: Billy Graham Evangelistic Association)
Ruth Graham em discurso no funeral de seu pai, Billy Graham, no dia 2 de março de 2018. (Foto: Billy Graham Evangelistic Association)

Ruth Graham, filha do renomado evangelista Billy Graham, tem reunido esforços para conscientizar a igreja sobre a realidade dos cristãos perseguidos e a urgência em promover um apoio missionário.

“Os cristãos estão sofrendo em todo o mundo, nós simplesmente não sabemos sobre isso. Nós não sabemos o que essas pessoas estão suportando”, disse ela em entrevista ao jornal Bangor Daily News.

A escritora e conferencista de 67 anos tem se aprofundado na realidade da perseguição religiosa desde o ano passado. Além de ser conhecida por ministrar sobre questões como aborto, pornografoia e vícios, um de seus objetivos é alertar que existem cristãos colocando suas vidas em risco apenas por ler a Bíblia.

“A Lista Mundial da Perseguição nomeia 50 países em que ser cristão é quase impossível”, lembra Graham. “Eles estão em grande perigo. Eles temem por suas vidas. Eles temem por suas famílias, suas casas e suas igrejas”.

A lista é atualizada todos os anos pela Portas Abertas, uma organização missionária que há mais de 60 anos oferece suporte aos cristãos que vivem em países onde o cristianismo é proibido pelo governo ou intolerado pela sociedade.

“Precisamos continuar orando por essas pessoas queridas, porque permanecemos em nosso conforto, nossa prosperidade, nosso bem-estar e podemos cultuar a Deus da maneira que nos agrada. Somos tão abençoados e não damos o devido valor para isso”, alerta.

Ruth Graham está se preparando para um culto de oração voltado aos cristãos perseguidos no próximo sábado (8) em Alabama, nos Estados Unidos. Sua intenção não é dar espaço para pregadores, mas sim para as pessoas que sofrem com a perseguição religiosa.

“Vamos ouvir aqueles que foram perseguidos em todo o mundo. Serão relatos de pessoas que sofreram por sua fé. Haverá conselhos práticos sobre o que podemos fazer [para ajudá-los], e os participantes receberão cartões de oração, uma para cada nação, e conselhos sobre como orar pelas pessoas nesses lugares”, conta Ruth.

Entre os cinco países que lideram o ranking da lista de perseguição aos cristãos estão Coreia do Norte, Afeganistão, Somália, Sudão e Paquistão. Nessas regiões, são registradas a disseminação do islamismo radical, a ascensão do nacionalismo religioso e a intensa violência contra os grupos religiosos minoritários.

Fonte: Guia-me

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