Urna eletrônica
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A maioria da população brasileira prefere um candidato a presidente que venha de família pobre, que acredite em Deus e que tenha experiência prévia como prefeito ou governador. Os dados fazem parte de uma pesquisa Ibope contratada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e divulgada nesta terça-feira (13).

De acordo com o levantamento, 52% dos entrevistados preferem candidatos de família pobre. Outros 38% disseram discordar em parte ou totalmente dessa posição. Já 8% disseram que a origem do presidenciável é indiferente.

Já oito em cada dez brasileiros (79%) disseram concordar que é importante que o candidato acredite em Deus. Para a pergunta “É importante que o candidato acredite em Deus?”, a resposta obtida foi:

67% – Concorda totalmente
12% – Concorda em parte
3% – É indiferente
7% – Discorda em parte
11% – Discorda totalmente
1% – Não sabe não respondeu

Apesar disso, somente 29% dos entrevistados acham muito importante que o candidato seja da mesma religião que eles.

Outra característica pessoal levada em conta pelos eleitores foi a experiência política do postulante ao Palácio do Planalto. Questionados sobre a importância de um candidato já ter sido prefeito ou governador, 72% disseram concordar totalmente ou em parte com a afirmação.

Intitulado “Retratos da Sociedade Brasileira – Perspectivas para as eleições de 2018”, o levantamento foi realizado entre 7 e 10 de dezembro do ano passado, em 127 municípios, e ouviu 2.000 pessoas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-03599/2018. O Ibope não pesquisou intenção de voto.

Candidato honesto

A pesquisa elencou ainda outras características pessoais dos candidatos consideradas importantes pelos entrevistados, que puderam escolher mais de uma opção. A principal, lembrada por 87% da população, é que o presidenciável seja honesto e não minta em campanha.

O candidato também deve “nunca ter se envolvido em casos de corrupção” (84%), “transmitir confiança” (82%), “ter pulso firme, ser decidido” (76%) e “ser sério, ter postura de presidente” (76%).

Pessimismo com a eleição

Quando perguntados sobre o sentimento da sociedade em relação ao pleito de outubro, a principal resposta dos entrevistados foi pessimismo (44%).

Apenas 20% se disseram otimistas, e 23% não escolheram nem um nem outro. O resto (13%) não soube ou não quis responder.

Quando perguntaram (com respostas abertas) sobre motivos para o pessimismo ou otimismo com as eleições, os motivos mais lembrados para o pessimismo foram a corrupção (30%), a falta de confiança do governo ou nos candidatos (19%), ou a falta de opção entre os pré-candidatos (16%).

Fonte: UOL

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