Edir Macedo cita a oferta de vida de Jesus Cristo para falar sobre a relação de pecadores com o Salvador, uma troca de ofertas, na visão do bispo.

Quando você entrega sua vida para Jesus, Ele lhe concede a vida eterna. Essa troca foi usada por Edir Macedo para justificar os dízimos e as ofertas nos dias de hoje, dizendo que essa relação “toma lá, dá cá” é bíblica.

Em um texto que adverte desde o início que somente as pessoas de fé vão entendê-lo, o fundador da Igreja Universal do Reino de Deus conta que a oferta só foi instituída depois que o homem quebrou a aliança com Deus, isso lá no Jardim do Éden, quando o pecado entrou no coração dos homens.

O texto não fala de ofertas em valores, mas em oferta de vida. Macedo diz que Jesus foi a oferta que substitui a oferenda feita através de animais no Velho Testamento, criando então essa relação de troca.

“Quando a criatura humana dá sua vida ao Criador, Este, em troca, dá a Vida de Seu Filho para a criatura. Só a partir de então, a criatura recebe o dom da Vida Eterna. Isso é imediato para que haja diferença entre o que serve e o que não serve ao Criador”, escreveu Edir Macedo.

Em seu entendimento essa troca de ofertas é a forma como Deus se relaciona com as pessoas, uma vida em troca de outra Vida. “Troca de ofertas. Quer dizer: Toma lá, dá cá…”, conclui.

Leia o texto completo:

A celeuma criada em torno dos Dízimos e Ofertas se dá em razão da ausência da fé nas Escrituras Sagradas. Que ateu ou pagão é capaz de reconhecer Jesus Cristo como Senhor?

Portanto, antes de continuar esta leitura, o leitor precisa avaliar sua fé para não correr o risco de perder tempo.

Dízimos e Ofertas são, eminentemente, questão de fé.

Fé de que o Deus de Abraão, de Isaque e de Israel fará exatamente aquilo que prometeu que faria. Só a partir daí é possível estabelecer referências que justifiquem Dízimos e Ofertas.

A figura da Oferta não existia antes do pecado. Até então, a porta de acesso da criatura ao Criador estava aberta permanentemente.
Também a figura do intermediário entre criatura e Criador inexistia.

Não havia morte, isto é, o fim da criatura, porque esta não fora criada para viver um determinado tempo. Mas por toda a eternidade.

Hoje, os cientistas estão pesquisando a fundo o “elixir da vida muito além de um século”. Quer dizer, se eles buscam a “eternidade humana” é porque acreditam na sua possibilidade. De fato, eles não aceitam nem conseguem entender a razão do envelhecimento das células. Não há explicação do porquê elas envelhecem e culminam na morte.

A realidade é que a criatura não foi feita para viver um período limitado. Deus não criou o fim, a morte. O ser humano foi criado para viver a eternidade aqui na Terra.

Mas, quando a criatura quebrou o relacionamento com o Criador, a Porta de Seu Trono fechou-se, o homem perdeu contato com Ele e a morte ou o fim de sua existência terrena teve início.

Para abrir a Porta do Trono e restabelecer o direito à vida eterna o Senhor instituiu a Oferta.

Como?

Com o surgimento do pecado, a injustiça se instaurou na face da Terra. E o direito à vida eterna exigia o restabelecimento da justiça. Então, teria de se eliminar a injustiça (pecado) através de sua morte, seu fim…

Um animal perfeito (sem pecado) deveria ser sacrificado em lugar da criatura para dar fim ao seu pecado (injustiça).

Esse animal era a Oferta apresentada em favor do pecador. O animal era um tipo de Jesus Cristo, o Filho do Criador. A Lei Divina reza: “…sem derramamento de sangue, não há remissão (perdão).” Hebreus 9.22

A Oferta é Jesus.

Quando a criatura humana dá sua vida ao Criador, Este, em troca, dá a Vida de Seu Filho para a criatura. Só a partir de então, a criatura recebe o dom da Vida Eterna. Isso é imediato para que haja diferença entre o que serve e o que não serve ao Criador.

Troca de ofertas.

Quer dizer: Toma lá, dá cá…

[b]Fonte: Gospel Prime[/b]

Comentários