O embaixador da Itália nas Filipinas, Rubens Fedele, mostrou hoje sua preocupação com o estado de saúde do sacerdote italiano Giancarlo Bossi, seqüestrado há 12 dias em Mindanao, que tem problemas de pressão sanguínea e precisa de remédios.
“Devido ao seu problema de pressão, ele precisa tomar remédios com regularidade. Não sei se os seqüestradores estão dando a ele a medicação necessária”, disse Fedele na cidade de Zamboanga, 890 quilômetros ao sul de Manila.
O embaixador reafirmou que seu Governo não estabeleceu contato com os seqüestradores para negociar a libertação do religioso, de 57 anos. Para a Itália, o assunto deve ser tratado pelas Filipinas.
Fontes da guerrilha da Frente Moura de Libertação Islâmica (FMLI), que colabora com o Exército na busca de Bossi, acreditam que o refém esteja na província de Lanao do Norte ou Lanao do Sul.
Os militares acusaram como possíveis autores do seqüestro antigos membros da Frente Moura de Libertação Nacional (FMLN), que era a principal organização separatista muçulmana até assinar a paz, em 1996. Os seqüestradores também poderiam ser renegados do FMLI, que está negociando a paz com o Governo filipino.
Bossi, que chegou às Filipinas desde 1980, é o terceiro padre italiano seqüestrado em Mindanao.
Fonte: EFE