Aproximadamente 15 entidades religiosas estiveram no Ministério Público Federal (MPF/MS) em Campo Grande. A reunião aconteceu na quarta-feira (7). Os religiosos prestaram solidariedade aos indígenas, que enfrentam o acirramento do conflito fundiário, e ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi), que é investigado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.
O grupo tinha representantes de entidades nacionais das igrejas luterana, presbiteriana, católica, batista e do candomblé. O arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa, também compareceu à reunião. Magda Pereira, do Conselho Latino Americano de Igrejas, resumiu o espírito do grupo: “Como igreja, nós não podemos ficar calados diante da violência contra esses povos. Temos que ser a voz deles também”.
O responsável pelo tema indígena na PR/MS, contextualizou o conflito fundiário no estado para os presentes. O atual estado de beligerância “reflete a incapacidade do Estado brasileiro em lidar com o tema. O que causa perplexidade é a sociedade considerar normal a morte de um indígena. Não se olha este fato sob outra ótica, afinal é um ser humano vítima de violência injustificada”, afirmou.
Participaram da reunião representantes do Conselho Latino-Americano de Igrejas, Aliança Brasileira de Igrejas Batistas, Comissão Nacional Pastoral da Terra, Igreja Presbiteriana Unida, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, Ogam no Camdomblé, Fundação Luterana de Diaconia, Rede Jubileu Sul, Cáritas Brasileira, Rede Ecumênica de Juventudes e Centro de Estudos Bíblicos, da Holanda.
[b]Fonte: Capital News[/b]