Bandeiras dos EUA e da Nigéria (Foto: Folha Gospel/Canva)
Bandeiras dos EUA e da Nigéria (Foto: Folha Gospel/Canva)

Os Estados Unidos anunciaram novas medidas destinadas a combater o que consideram violência anticristã “flagrante” na Nigéria e em outros países onde a liberdade religiosa está sob ataque.

Em um comunicado, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que o governo está tomando “medidas decisivas” em resposta aos massacres e à violência contínua perpetrados por terroristas islâmicos radicais, milícias Fulani e outros grupos armados que têm como alvo comunidades cristãs na Nigéria.

De acordo com uma nova política promulgada pela Seção 212(a)(3)(C) da Lei de Imigração e Nacionalidade, o Departamento de Estado poderá restringir vistos para indivíduos que tenham ordenado, autorizado, apoiado, participado ou cometido violações da liberdade religiosa. As restrições também poderão se estender a seus familiares diretos, quando apropriado.

O secretário Rubio afirmou que a medida reflete o compromisso do governo em combater a perseguição religiosa em todo o mundo.

Com uma população de cerca de 220 milhões de pessoas, a Nigéria está essencialmente dividida ao meio, religiosamente, entre cristãos e muçulmanos, resultando em uma ameaça constante de violência por parte de grupos extremistas.

O Boko Haram é conhecido por atacar não apenas cristãos, mas também muçulmanos que, na sua opinião, não são suficientemente extremistas na sua fé islâmica, numa tentativa de estabelecer uma interpretação radical da lei islâmica.

No mês passado, o presidente dos EUA deu ordens ao Pentágono para que começasse a elaborar planos para uma possível ação militar em toda a Nigéria, após alegações de perseguição contínua a cristãos devotos.

Ainda não está claro como eles implementarão essa nova política, visto que o Departamento de Estado já pode restringir viagens aos EUA para pessoas envolvidas em violações de direitos humanos.

Folha Gospel com informações de Premier Christian News

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