A nova igreja do padre Marcelo Rossi não é o primeiro megaempreendimento religioso de São Paulo. A cidade já tem outras sedes gigantes, especialmente evangélicas.
Entre as evangélicas estão a da Igreja Deus é Amor, na região central, com capacidade para receber mais de 60 mil pessoas – metade sentada. Nos próximos dois anos, a cidade vai ganhar outros dois templos semelhantes, ambos na zona leste.
Com 30% das obras concluídas, o Templo de Salomão será o maior endereço da Igreja Universal em São Paulo. Projetado para receber 10 mil pessoas sentadas, está em construção na Avenida Celso Garcia. Idealizado pelo seu fundador, Edir Macedo, o prédio pretende ser uma réplica do templo original, citado na Bíblia. Orçado em R$ 360 milhões, terá cerca de 55 metros de altura, o equivalente a uma torre de 18 andares.
Perto dali, a Assembleia de Deus ergue um verdadeiro ginásio para abrigar seus fiéis. Com acesso pela Radial Leste, também terá capacidade para acomodar 10 mil pessoas sentadas e vai oferecer mil vagas de estacionamento. A fachada em pele de vidro promete ser o destaque do projeto, que deve ainda servir para a realização de convenções estaduais.
[b]Compensação[/b]
Assim como o Santuário Mãe de Deus, as megaconstruções em andamento na cidade também terão de cumprir exigências da CET para poder abrir as portas. Tanto a da Universal quanto a da Assembleia já têm as medidas previstas para reduzir o trânsito. O pacote não sai do básico: novos semáforos, placas e guias rebaixadas. Segundo a lei dos polos geradores de tráfego, a conclusão dessas obras libera o processo de regularização dos templos.
[b]Fonte: Estadão[/b]