“Nós não vamos negociar esse tema. Não atentaremos contra a natureza de Deus”, afirmou Magno Malta.
O senador Magno Malta (PR-ES) foi firme em afirmar que os evangélicos da bancada não vão aceitar negociar o tema do aborto, em reunião da frente evangélica com o relator da reforma do Código Penal que tramita no Senado, senador Pedro Taques.
A discussão foi em torno do anteprojeto de lei que propõe as mudanças no Código Penal brasileiro, que inclui assuntos polêmicos como o aborto, homoassexualidade e eutanásia.
Os parlamentares evangélicos foram enfáticos sobre a questão do aborto.
“Nós não vamos negociar esse tema. Não atentaremos contra a natureza de Deus. Se Deus determina a vida e a ele cabe o porquê de todas as coisas, não cabe a nós questioná-lo”, afirmou Magno Malta.
Além disso, Malta protestou contra a possibilidade da eutanásia, dizendo “Se um psicólogo não pode nem prescrever um remédio, poderá prescrever a morte? Com todo o respeito a esses profissionais, Deus é o único que pode definir quem vive e quem morre”.
Quanto à criminalização da homofobia, ele ressalta que tem que se respeitar o direito de liberdade de expressão.
“Por exemplo, se você descobre que a babá do se filho é homossexual e você não quer que ela oriente seu filho, já que isso vai contra o que acredita, contra a orientação de Deus, você não pode despedi-la? Que conversa é essa?” questionou o senador Magno Malta (PR-ES).
“Tenho de ter o direito de condenar o homossexualismo como uma prática pecaminosa. Não tenho nada contra os homossexuais em si, até porque trabalhamos para que eles possam deixar essa prática”, acrescentou o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ).
Outras críticas foram com relação à possibilidade de descriminalização da posse de drogas em pouca quantidade e da diminuição da idade máxima para tipificação de violência contra vulneráveis.
“É como se estivéssemos caminhando para a legalização da pedofilia no Brasil, afirmou”, o deputado João Campos.
[b]Fonte: The Christian Post[/b]