O projeto Under Caesar’s Sword [Sob a Espada de César] reuniu 17 centros de pesquisa acadêmicos, incluindo o renomado Instituto de Liberdade Religiosa da Universidade de Georgetown. Ao longo de três anos, os pesquisadores analisaram dados sobre a perseguição aos cristãos em todo o mundo.
[img align=left width=300]http://www.diariodosertao.com.br/wp-content/uploads/2017/04/evangelicos.jpg[/img]Entre as principais descobertas, reveladas no documento “Em resposta à perseguição”, está o fato de que os cristãos que evangelizam correm mais risco em regiões onde há perseguição religiosa.
O relatório diz que como “evangélicos e pentecostais entendem a evangelização como a necessidade da conversão usam “processos verbais às vezes dramáticos”, por isso atraem mais a ira de grupos religiosos dominantes. Isso não acontece com a mesma intensidade entre católicos e ortodoxos.
Tanto os governos hostis ao cristianismo quanto como grupos extremistas, veem os que fazem proselitismo como uma ameaça maior. Nas Repúblicas da Ásia Central e na Rússia, onde desde a conclusão da Guerra Fria a intensa atividade missionária aumentou consideravelmente, a perseguição só é forte contra evangélicos.
A repressão do cristianismo pentecostal é particularmente grave no Irã. Os cristãos daquele país geralmente precisam “disfarçar sua fé em público”, mas veem isso como uma estratégia de sobrevivência não como negação de seu compromisso religioso, exemplifica o material.
Apesar das diferenças, a maioria dos cristãos está disposta a professar publicamente a sua fé e a defender o que crê, mesmo correndo o risco de serem mortos. Quando os cristãos que vivem em países repressores, desafiam os regimes contrários à sua fé, o fazem sabendo das duras consequências.
A palavra mártir, lembra o estudo, deriva do termo grego para “testemunha”. Sendo assim, aqueles que morrem por sua fé “encarnam a expressão mais plena da liberdade cristã, testemunhando com suas vidas o triunfo final do Deus em quem confiam”.
[b]Fonte: Diário do Sertão[/b]