Para minimizar rejeição entre os eleitores, líderes pentecostais vêm apoiando candidatos a vereador que não pertencem aos quadros das igrejas, mas se comprometem com suas causas.

Apesar de o Censo de 2010 ter revelado aumento no número de evangélicos no estado, o cientista político Cesar Romero Jacob, da PUC-Rio, acredita que a estratégia de apoiar candidatos que não são pastores eleva as chances de crescimento da bancada religiosa.

O ministro da Pesca e Agricultura, Marcelo Crivella, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, por exemplo, faz campanha para a candidata à reeleição Tânia Bastos (PRB), uma pedagoga. Já o missionário R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, é cabo eleitoral de Jorge Manaia (PDT), que é médico. Líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, o pastor Silas Malafaia apoia a candidatura do administrador Alexandre Isquierdo (PMDB).

Apesar de proibida pela legislação eleitoral, a propaganda política desses candidatos fica exposta à frente dos templos das denominações. Questionados sobre a campanha nos templos, integrantes das igrejas disseram desconhecer a proibição.

O Censo de 2010 mostra que os evangélicos chegaram a 1.477.021 (23,3%) no Rio, e os católicos caíram para 3.229.192 (51%). Em 2000, os evangélicos eram 1.034.009 (17%), e os católicos, 3.556.096 (61%)

[b]Fonte: Yahoo[/b]

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