Após sofrer abuso sexual aos 6 anos de idade, Erin Brewer, dos Estado unidos, passou a se identificar como um menino.
Traumatizada, a menina desenvolveu disforia de gênero e começou a usar roupas masculinas do seu irmão e cortou o cabelo bem curto. Ela achou que, se fosse um menino, a violência nunca teria acontecido.
A rejeição de seu próprio corpo provocava sentimentos de raiva e, muitas vezes, Erin batia em sua cabeça com uma escova de cabelo, enquanto se olhava no espelho.
Mesmo não fazendo tratamento hormonal de mudança de sexo ou passando por uma cirurgia, Erin pediu aos seus professores que a chamasse de Timothy.
Até que um professor de seu colégio encaminhou a menina para o psicólogo escolar. O profissional de saúde mental aconselhou sua mãe a mostrar a feminilidade de uma forma positiva e expor Erin a bons exemplos de mulheres.
A menina também começou a participar de um grupo de apoio para crianças com dificuldades de comunicação.
Erin insistiu em não querer ser mulher até sua adolescência, mas a orientação e ajuda que recebeu, somado ao início de sua menstruação, fez com que parasse de negar seu gênero.
“Foi gradual, mas cansei de lutar contra a realidade”, contou ela, em entrevista ao The Christian Post.
Atuando na pornografia
Porém, os traumas de infância perseguiram Erin até a vida adulta, fazendo com que ela se tornasse uma atriz pornô aos 40 anos de idade.
“Acho que a pornografia preencheu essa lacuna de precisar de atenção masculina. De repente, todos esses homens me disseram que eu era atraente e bonita; eles pensaram que eu era uma princesa e queriam se casar comigo. Eu nunca experimentei nada assim antes, e era como uma droga”, lembrou ela.
Até que, em setembro de 2019, Erin conheceu o lado maléfico da pornografia durante um evento da organização Eagle Forum que defente os valores cristãos, em Washington.
“Estando perto das mulheres no Eagle Forum, de repente tive uma sensação de Deus que nunca tive em toda a minha vida. Eu sempre fui ateia”, relatou.
E acrescentou: “Acho que foi o amor incondicional que Deus tem por nós que eu nunca havia sentido antes”.
Conhecendo o amor incondicional de Deus
Erin conversou com o grupo de mulheres e admitiu que trabalhava com pornografia. Então, ela foi acolhida, alertada sobre o perigo da indústria do sexo e ensinada sobre seu valor diante de Deus.
A partir de então, a mulher abandonou a carreira na pornografia, excluiu seus mais de 400 vídeos em um site pornográfico e aceitou Jesus como seu Salvador.
Erin passou a congregar em uma igreja amorosa, que a ajudou em sua caminhada com Cristo.
Crianças em perigo
Hoje, a cristã, que é mãe de três filhos, compartilha sua história para alertar sobre os perigos da transição de gênero em crianças.
E observou que se, ela fosse criança hoje em dia, seus sentimentos confusos e a aceitação da disforia de gênero seriam encorajados.
“Meu coração se parte pelas meninas que não estão recebendo a ajuda de que precisam e, em vez disso, estão sendo informadas de que nasceram no corpo errado”, criticou ela, em lágrimas.
“Especialmente porque muitas dessas crianças sofreram agressão sexual e, em vez de obter a ajuda de que precisam para processar o que aconteceu com elas, essa agressão sexual é deixada de lado, e é quase como se elas estivessem sendo agredidas novamente toda vez que sua confusão de gênero é reforçada”.
Erin ainda chamou a atenção para os prejuízos da mudança de sexo à saúde das crianças.
“Existem bloqueadores da puberdade e hormônios sexuais cruzados que prejudicam a fertilidade e a sexualidade de uma criança pelo resto de suas vidas, a colocando em um caminho de autodestruição”.
Fonte: Guia-me com informações de The Christian Post