O Facebook restaurou duas páginas de ministérios cristãos, após serem removidas da plataforma durante uma semana. Entre os dias 2 a 8 de fevereiro, as organizações Help 4 Families e Living Stone Ministries não conseguiram acessar suas contas, tiradas do ar sem notificação.
Segundo Denise Shick, diretora dos dois ministérios, que ajudam pessoas que lutam contra a homossexualidade a fim de viver conforme a ética sexual cristã, a empresa de Mark Zuckerberg excluiu as páginas a pedido de militantes LGBT.
Denise afirmou que a remoção aconteceu após um relatório da Global Project Against Hate and Extremism (GPAHE) citar a Help 4 Families e a Living Stone Ministries em uma lista de grupos, considerados controversos por oferecer apoio a pessoas que lutam contra atrações indesejadas pelo mesmo sexo.
O GPAHE tem pressionado as empresas de mídia social, como o Facebook, a banir essas organizações, muitas delas cristãs, de suas plataformas.
O relatório do grupo LGBT reconheceu que os dois ministérios proporcionam “lugares seguros para indivíduos e famílias compartilharem abertamente sua dor sobre a homossexualidade e o transgenerismo”. Porém, o GPAHE argumentou que os ministérios promovem a “terapia de conversão” e uma “grave violação de direitos”, e por isso, devem ser banidos do Facebook.
“Se estamos oferecendo lugares seguros para compartilhar abertamente, como isso é odioso ou extremista?”, questionou Denise. “Oferecemos oportunidades para as pessoas compartilharem suas lutas sem condenação. Essa é a definição de amor e aceitação”, declarou ela ao The Christian Post.
Para a diretora dos ministérios, a gigante de mídia social não acredita mais no direito à liberdade de expressão sem censura. “Por mais de 200 anos, as pessoas nos EUA eram livres para ter crenças diferentes e falar sobre elas sem censura”, disse Denise, observando que isso mudou devido à militância de ativistas LGBT.
Na terça-feira (8), ao The Christian Post, um funcionário do Facebook afirmou que as páginas das organizações cristãs foram “removidas incorretamente e foram restauradas”.
Em 2020, o Facebook também removeu a página da Restored Hope Network (RHN), uma rede de ministérios que oferecem aconselhamento pastoral para pessoas que desejam deixar o estilo de vida LGBT.
De acordo com Anne Paulk, diretora executiva da RHN, as ações do Facebook são discriminatórias e configuram censura. “Esse movimento para silenciar visões leva diretamente ao totalitarismo, controle do discurso e criminalização do discurso impopular de qualquer tipo”, avaliou Anne.
E acrescentou: “É preciso coragem para combater essas demandas, para resistir à cultura do cancelamento, falar apesar das pressões e resultados que ninguém gosta. Nós da Restored Hope Network continuaremos a falar a verdade gentilmente”, afirmou ela ao The Christian Post.
Fonte: Guia-me com informações de The Christian Post