A família de Gabrielli Cristina Eichholz, violentada e assassinada no último sábado (3), em Joinville (SC), já entrou em contato com advogados para processar a Igreja Adventista do Sétimo Dia por possível negligência na morte da menina.
Gabrielli, de 1 ano e meio, foi a um culto com parentes, ficou em uma sala para brincar com outras crianças e desapareceu. Depois, foi encontrada morta no tanque batismal do templo.
Segundo o jornal “Diário Catarinense”, a Igreja disse que só vai se manifestar sobre a possível ação judicial quando for oficialmente informada sobre o assunto.
O pai da vítima, Juliarde Eichholz, de 26 anos, criticou a postura da instituição, que teria continuado o culto mesmo após o anúncio do desaparecimento da menina e da retirada do corpo do tanque batismal.
O pastor Paulo Machado, que comandava a cerimônia no último sábado, não quis falar sobre negligência, mas disse que espera o esclarecimento do caso.
Os cultos e as obras de construção realizados na igreja, localizada no bairro Iririú, estão suspensos. Mas o pastor disse que não vê problemas na reutilização do tanque batismal nas próximas cerimônias.
Na segunda-feira (4), foi informado que a monitora teria entregue Gabrielli a um homem que se passou por pai da criança. Na terça-feira (5), o pastor disse que a monitora não entregou a menina para ninguém. Segundo ele, a vítima teria saído sozinha da sala.
A monitora já prestou depoimento à polícia. As informações foram mantidas sob sigilo.
Até agora, não há detalhes sobre o crime. O delegado regional Dirceu Silveira Júnior disse que há muita divergência de informações, mas nada é descartado.
Fonte: Gazeta Online