A família é a instituição em que os chefes de família cuiabanos mais confiam. Com 86,6% de grau de confiança total, ela é seguida pelo Corpo de Bombeiros (58,4%) e pela Igreja (com 52,4%) de citações.

Os dados fazem parte do segundo relatório do projeto Nossa Casa 2007, que ouviu 500 chefes de família da capital para traçar um raio-X sobre a cidade. O relatório foi divulgado nesta quinta-feira (19/04) pela diretora de Pesquisas da Vetor Pesquisas, Miriam Braga.

Em queda desde 2001, o grau de confiança dos cuiabanos na família cresceu consideravelmente em 2007, passando dos 67,8% registrados em 2005 para o percentual atual de 86,6%. O índice praticamente se equipara à maior marca registrada pela Vetor Pesquisas: em 2001, 87% dos entrevistados ouvidos afirmaram confiar totalmente na família como instituição.

Outra instituição que teve crescimento no índice de confiabilidade, mesmo que dentro da margem de erro, foi a Assembléia Legislativa – que passou dos 5,8% de 2005 para o percentual atual de 6,2%. Porém, 45,2% dos chefes de família afirmam não confiar na instituição.

De forma geral, a classe política é a que reúne os percentuais mais baixos de confiabilidade. Entre as oito instituições com baixo grau de confiabilidade, cinco são ligadas ao meio político: Governo Federal (8,8%), Prefeitura (6,2%), Assembléia Legislativa (6,2%), Congresso Nacional (5%) e Câmara dos Vereadores (4,2%). Os políticos em geral somam apenas 1,2% de grau de confiabilidade, sendo que 68,8% dos chefes de família ouvidos pela pesquisa declaram não confiar na classe política.

Entre as esferas do poder político, apenas o Governo Estadual se inscreve no grupo de instituições com médio grau de confiabilidade: 12,2% do público ouvido dizem confiar totalmente no Estado.

PERFIL – A pesquisa também identifica o perfil dos chefes de família cuiabanos. A maior parte dos entrevistados (45,8%) tem de 30 a 49 anos e 72,6% deles são economicamente ativos, sendo que o índice de informalidade (23%) já empata com o número de pessoas empregadas com carteira assinada (26,2%). A faixa de renda familiar mensal que vai de dois a cinco salários mínimos soma 31,8% dos entrevistados, sendo que 46,2% do público pesquisado pertencem à classe social C. Os entrevistados nascidos em Cuiabá somam 41,3% do total, porém 49,6% estão há mais de dez anos na cidade.

Fonte: Gazeta Digital

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