Em texto publicado em sua página no Facebook, a cantora e pastora Fernanda Brum afirma que “minha intimidade com Deus e meu chamado não estão no meu cabelo”
No sábado (11), a cantora e pastora Fernanda Brum publicou em sua página no Facebook um texto intitulado ‘A idolatria ao cabelo’. A publicação foi para acompanhar uma foto em que ela aparece com um novo corte de cabelo.
No texto, Fernanda lembra que as pessoas sempre consideraram seu cabelo um patrimônio público, mas defende o direito que todas as pessoas têm de mudar.
“Mulheres são dignas porque decidiram ser, não porque tem um cabelão grande. Tem gente que tem a língua ainda maior que o cabelo”, diz ela em um trecho do texto.
Ela ainda cita uma doença que teve e que, geralmente, faz com que as mulheres percam o cabelo. Brum também adianta que falará sobre essa doença em seu próximo livro.
Confira a publicação na íntegra:
Ainda hoje, em muitos lugares, a “força” está ligada ao tamanho de seus cabelos. As pessoas geralmente relembram do voto de “nazireado”, de Sansão e Dalila.
No meu caso, as pessoas consideravam meu cabelo um patrimônio público ou como se tudo que eu sou, fosse meu cabelo… Votos e características religiosas se ligam ao “visual” do véu.
[img align=left width=300]https://thumbor.guiame.com.br/unsafe/smart/media.guiame.com.br/archives/2015/04/13/428909013-.jpg[/img]Gente, cada um com a sua própria experiência e com o cabelo que gosta. Chegou MEU tempo de mudar…
Em alguma culturas as mulheres raspam a cabeça e colocam perucas, outras usam burcas, outras um véu, outras um hábito. Dessa maneira cada um se segura em suas religiosidades.
Meu cabelo não é patrimônio público, muito menos religioso. Lembro-me de uma ministra amiga minha, que foi chamada a atenção em uma igreja porque estava de cabelo curto ministrando.
O responsável pela igreja não tinha a menor idéia da enfermidade que ela estava atravessando. Ficou muito sem graça quando o marido da cantora o confidenciou a real história da ministra pentecostal.
Mulheres são dignas porque decidiram ser, não porque têm um cabelão grande. Tem gente que tem a língua ainda maior que o cabelo! #Cuidado
Minha intimidade com Deus e meu chamado não estão no meu cabelo. Paulo vai dizer que o cabelo é o véu da mulher, baseando-se na cultura oriental, cuidando de uma igreja plural que trazia em seus costumes “penteados cultuais”.
Eu tive uma doença chamada Alopecia Areata Focal e vou escrever sobre isso no meu próximo livro. Muitas mulheres sofrem com essa doença. É terrível! Graças a Deus eu fui curada! Não mudei o visual por conta da alopecia, mas porque hoje, cabelo, não tem o mesmo valor que eu dava antes. Voto? Sinônimo de santidade? Religiosamente correto?
Eu sou livre! Jesus me fez livre!!! Um salve a todas as meninas de lencinho na cabeça, pós quimioterapia. Meu abraço a todas as crianças escalpeladas da Amazônia. Meu abraço a todas as meninas com alopecia focal ou universal! Porque eu creio que Jesus cura!
A unção está dentro de nós e a palavra em nossas línguas são como fogo!
Viva as mulheres de Cabelinho, as mulheres de cabelão! Sejam lindas, se cuidem com equilíbrio e decência e cheias do Espírito Santo! Para sempre Jesus reinará e virá nos buscar e, teremos um corpo glorificado!
A “Santa” Fernanda Brum dos “cabelos sobrenaturais”, se foi!
Viva o novo de Deus!!!
[b]Fonte: Guia-me[/b]