Um documentário produzido por James Cameron, mesmo diretor do filme Titanic, e Simcha Jacobovici, deve lançar nova polêmica sobre vestígios arqueológicos da vida de Jesus.

Dois sarcófagos, descobertos em 1980 no norte de Jerusalém, foram enviados pelo Departamento para as Antiguidades israelense nos EUA, onde nesta segunda-feira serão expostos ao público para a apresentação do documentário de TV “A tumba de Jesus”.

A polêmica produção será lançada em Nova York. De acordo com a agência Ansa e o Yediot Ahronot, os autores também afirmam ter localizado a gruta da sepultura na região de Talpiyot. Outras urnas seriam de familiares de Jesus. Jacobovici afirma ter tido acesso em 2005 à cripta, localizada em baixo de um condomínio israelense.

Cameron e Jacobovici dizem ter encontrado sarcófagos com a legenda “Jesus, filho de José”, “Maria” e “Judá” (que, segundo os cineastas, seria filho de Jesus).

Frente à expectativa internacional, a peça foi estudada por especialistas israelenses, que chegaram à conclusão, em 2003, de que o sarcófago parecia efetivamente datar do primeiro século d.C, enquanto a inscrição parecia duvidosa, pelo conteúdo, a caligrafia e o revestimento que o cobria.

Batismo

O Yediot Ahronot escreveu que os autores do documentário estão convencidos de poder provar de maneira definitiva que a “tumba de Jesus” foi localizada.

Em 2004, o arqueólogo britânico Simon Gibson garantiu ter descoberto, também em Jerusalém, uma caverna que o levou à pia onde João Batista batizava seus discípulos – e inclusive Jesus Cristo.

Fonte: Jornal da Tarde

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