O testemunho de um ativista-gay que se converteu ao Evangelho, abandonou a homossexualidade e casou-se com uma mulher virou um filme produzido em Hollywood, elogiado em festivais e perseguido pelas distribuidoras de cinema.
[img align=left width=300]https://noticias.gospelmais.com.br/files/2017/03/i-am-michael-ex-ativista-gay-pastor-200×113.jpg[/img]O longa-metragem I Am Michael (“Eu sou Michael”, em tradução do inglês) reúne um elenco de atores com certo reconhecimento na indústria do cinema: James Franco, Emma Roberts e Zachary Quinto dão vida aos personagens principais. O filme, concluído em 2015, só chegou aos cinemas dos EUA – em um circuito reduzidíssimo – em fevereiro de 2017.
O motivo de tanta demora é a postura das distribuidoras e empresas de cinema, que alinharam-se com a crítica especializada e passaram a acusar o filme de ser “panfletário” e “homofóbico”, de acordo com informações da Christian Broadcasting Network (CBN).
Produzido como uma obra biográfica, o filme conta a história de Michael Glatze (James Franco), um ativista gay que fundou a revista Young Gay America e vivia com seu namorado, Bennett (Zachary Quinto), mas sentia-se vazio.
No filme, a história de vida de Michael é dividida em duas partes: na primeira, é mostrado como ele se tornou ativista e as ideias que difundia; na segunda, a luta do novo convertido com suas crenças da época de militância LGBT, abandono de amigos e descoberta da mensagem real da Bíblia Sagrada.
“Comecei a perceber algumas coisas que eu jamais imaginava, como o fato de que eu estava liderando um movimento de pecado e perversão. Essa descoberta não foi baseada em dogmas religiosos, cheguei a essa conclusão por mim mesmo. Ficou claro para mim, enquanto eu pensava sobre o homossexualismo, que nos impede de achar nossa verdadeira personalidade. Quando estamos na cegueira do homossexualismo, não conseguimos ver a verdade”, afirmou Michael Glatze.
Logo que abandonou a prática homossexual, em 2003, o ex-ativista passou a ser perseguido pelos antigos colegas, mas isso não o intimidou: “Eu sinto fortemente que Deus me colocou aqui por uma razão. Mesmo nos dias mais sombrios de festas noturnas, abuso de substâncias e todo tipo de coisas, quando eu me perguntava: ‘Por que estou aqui, o que estou fazendo?’ – havia sempre uma voz lá”, afirmou Michael Glatze, em um artigo, anos atrás.
A revelação de que havia descoberto que a homossexualidade é algo que contraria a vontade de Deus aconteceu em 2007. Michael Glatze afirmou, à época, que “abandonar a influência da mentalidade homossexual foi a coisa mais libertadora, bela e surpreendente que já experimentei em toda a minha vida”.
Depois de sua conversão, ele conheceu Rebbeca (Emma Roberts), casou-se e estudou teologia, antes de se tornar pastor de uma pequena congregação na zona rural do estado de Wyoming. “Estou aqui para viver uma vida boa, honrando a Deus. Como cristão, eu seria um mentiroso se não dissesse às pessoas quem é Deus e o que Ele tem feito na minha vida”, frisou.
Agora, o testemunho do pastor Michael Glatze enfrenta dificuldades de distribuição nos cinemas. No Brasil, não há previsão de lançamento, mas nos Estados Unidos, já há cópias à venda nos formatos DVD e digital.
Assista ao trailer, legendado:
[b]Fonte: Gospel +[/b]