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O evangelista Franklin Graham disse na última terça-feira (2), que os cristãos dos EUA que se opõem à agenda LGBT estão sendo “perseguidos” e marcados “repetidamente” como alvos por agirem de acordo com suas convicções bíblicas sobre a sexualidade.
Graham, que é presidente da Associação Evangelística Billy Graham e da organização humanitária ‘Samaritan’s Purse’ (‘Bolsa do Samaritano’), falou como convidado no programa de rádio “Washington Watch”, organizado pelo proeminente ativista conservador social e presidente do Conselho de Pesquisa Familiar, Tony Perkins, para discutir a próxima Cúpula Mundial da BGEA. A ordem executiva de liberdade religiosa deve ser assinada em breve pelo presidente Donald Trump.
A Cúpula, que se realizará de 10 a 13 de maio, foi apresentada por Graham como o “primeiro evento neste perfil”, que reunirá mais de 600 pessoas de mais de 130 países em todo o mundo, muitos dos quais relatam terem sofrido perseguição por optarem em defender seus valores cristãos.
A conferência também acontecerá, enquanto dezenas de milhares de cristãos são mortos, presos ou perseguidos em todo o mundo por causa de sua fé a cada ano.
“Eu quero que nossos políticos vejam o que está acontecendo e eu quero as vozes dessas pessoas que foram perseguidas, quero que suas vozes sejam ouvidas, quero dar a eles um palco para que eles possam contar suas histórias e que façam isso lá em Washington, onde esperamos poder ver algumas mudanças na política”, disse Graham sobre o evento.
[b]Perseguição religiosa
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O Encontro foi originalmente agendado para se realizar em Moscou, Rússia, em outubro do ano passado, mas foi reagendada após uma lei “antiterrorismo” ter sido aprovada, limitando severamente as liberdades dos missionários e evangelistas no país.
Embora as atrocidades terríveis estejam sendo realizadas contra os cristãos e outras minorias religiosas em todo o mundo, Perkins implicou durante a discussão que “a indiferença” expressa em relação à liberdade religiosa em um nível doméstico pelo governo dos EUA nos últimos anos enviou “uma mensagem aos terroristas e aos tiranos no exterior, de que eles são livres para fazer o que quiserem quando se trata do cristianismo”.
Graham concordou com o radialista e listou vários casos em que os donos de empresas cristãs nos Estados Unidos sentem que seus direitos – assegurados Primeira Emenda – foram violados por políticas e regulamentações ‘anti-discriminação’, que os obrigam a prestar serviços para cerimônias de casamento entre pessoas do mesmo sexo ou vender pílulas abortivas, mesmo que essas ações possam entrar em conflito com suas crenças religiosas.
“É verdade, Tony. Não é só colocar um foco no que está acontecendo ao redor do mundo, mas o que está acontecendo aqui neste país, onde os cristãos estão sendo perseguidos, mas de uma maneira diferente”, disse Graham. “Como você disse, não é com uma arma ou uma espada, mas eles estão sendo forçados a abandonar suas empresas, porque não apoiaram a agenda de gays e lésbicas”.
Graham também falou sobre o caso dos confeiteiros cristãos de Oregon, que foram multados pelo Estado em US$ 135.000, por se recusarem a fazer um bolo para um casamento homossexual, alegando que isto violaria suas convicções religiosas.
Ele também mencionou o caso de uma farmácia católica de propriedade familiar em Washington, que processou o Estado por causa de uma lei que impunha que a todas as farmácias o fornecimento de pílulas abortivas nos estabelecimentos. Depois que o nono Circuito dos EUA decidiu contra os farmacêuticos em 2015, A Suprema Corte dos Estados Unidos recusou-se a ouvir o apelo dos donos do estabelecimento no verão passado.
“Frequentemente, em todo o país, os cristãos e suas empresas estão sendo escolhidos, porque eles não vão apoiar a agenda de outro grupo de pessoas”, disse Graham. “Precisamos protegê-los, precisamos proteger os cristãos neste país e no exterior”.
“Eu acho que, colocando um foco sobre isso, vamos ajudá-los… não vai doer”, acrescentou Graham. “Vai ajudar a divulgar a notícia e obter as vozes daqueles que sofreram, para dar-lhes uma plataforma para falar.”
[b]Ordem Executiva
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Fontes revelaram que Donald Trump poderia assinar a ordem executiva de liberdade religiosa nesta quinta-feira (4), durante o Dia Nacional de Oração. Porém funcionários do gabinete presidencial também alertaram que este tipo de cronograma poderia sofrer alterações.
Grupos pró-LGBT alegam que tal lei abriria as portas para a discriminação contra a comunidade LGBT por parte dos cristãos e já ameaçaram abrir ações judiciais se tal ordem executiva fosse assinada por Trump.
[b]Fonte: Guia-me[/b]