A mediação da Igreja Católica boliviana para abrir o diálogo entre o presidente da Bolívia, Evo Morales, e a oposição ainda não rendeu frutos no país, e as autoridades religiosas pediram neste domingo outra vez às partes que renunciem “a atitudes egoístas e a visões parciais”.
O secretário-geral da Conferência Episcopal da Bolívia (CEB), Dom Jesús Juárez, declarou à rádio “Erbol” que é preciso tempo de “preparação para pensar na agenda e nos atores” para que o diálogo, uma vez iniciado, não fracasse.
No entanto, a aproximação entre o Executivo e a oposição ainda não aconteceu e o governador de Santa Cruz, Ruben Costas, afirmou à imprensa que ninguém, “nem a Igreja”, irá cancelar o referendo sobre a autonomia da região previsto para 4 de maio deste ano.
O Congresso e a Corte Nacional Eleitoral suspenderam, até agora, essa consulta e outras duas sobre o projeto de constituição, que também estavam fixadas para a mesma data.
Após vários processos de diálogo fracassados desde o ano passado, Morales e a oposição só concordaram nos últimos dias em que a Igreja Católica seja a facilitadora de uma nova aproximação.
O cardeal Julio Terrazas, máxima autoridade da Igreja boliviana, se reuniu na semana passada, separadamente, com o presidente Morales e com o governador Costas.
O Governo Morales, representado pelo porta-voz Alex Contreras, disse à rádio estatal “Patria Nueva” que rejeita o pedido dos governadores de que, para dialogar, o presidente Morales deva voltar atrás de sua decisão de cortar a receita das regiões para financiar a chamada Renda Dignidade, uma ajuda direta aos maiores de 65 anos.
“Para nós não existe corte, o que existe é uma redistribuição dos recursos econômicos”, afirmou Contreras.
O vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, anunciou na sexta-feira passada que em 15 dias o Congresso pode definir novas datas para os referendos. EFE ja/mac/db La Paz, 16 mar (EFE) – A mediação da Igreja Católica boliviana para abrir o diálogo entre o presidente da Bolívia, Evo Morales, e a oposição ainda não rendeu frutos no país, e as autoridades religiosas pediram outra vez às partes que renunciem “a atitudes egoístas e a visões parciais”.
O secretário-geral da Conferência Episcopal da Bolívia (CEB), Dom Jesús Juárez, declarou à rádio “Erbol” que é preciso tempo de “preparação para pensar na agenda e nos atores” para que o diálogo, uma vez iniciado, não fracasse.
No entanto, a aproximação entre o Executivo e a oposição ainda não aconteceu e o governador de Santa Cruz, Ruben Costas, afirmou à imprensa que ninguém, “nem a Igreja”, irá cancelar o referendo sobre a autonomia da região previsto para 4 de maio deste ano.
O Congresso e a Corte Nacional Eleitoral suspenderam, até agora, essa consulta e outras duas sobre o projeto de constituição, que também estavam fixadas para a mesma data.
Após vários processos de diálogo fracassados desde o ano passado, Morales e a oposição só concordaram nos últimos dias em que a Igreja Católica seja a facilitadora de uma nova aproximação.
O cardeal Julio Terrazas, máxima autoridade da Igreja boliviana, se reuniu na semana passada, separadamente, com o presidente Morales e com o governador Costas.
O Governo Morales, representado pelo porta-voz Alex Contreras, disse à rádio estatal “Patria Nueva” que rejeita o pedido dos governadores de que, para dialogar, o presidente Morales deva voltar atrás de sua decisão de cortar a receita das regiões para financiar a chamada Renda Dignidade, uma ajuda direta aos maiores de 65 anos.
“Para nós não existe corte, o que existe é uma redistribuição dos recursos econômicos”, afirmou Contreras.
O vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, anunciou na sexta-feira passada que em 15 dias o Congresso pode definir novas datas para os referendos.
Fonte: EFE