O grupo conservador de defesa da família One Million Moms está criticando a nova série da Disney+, “Star Wars: The Acolyte”, por promover temas LGBT e bruxaria. A série, que estreou no Disney+ no mês de junho, gerou polêmica por retratar personagens lésbicas usando elementos sobrenaturais para conceber filhos.
“The Acolyte”, a mais recente adição à franquia ‘Star Wars’, incorpora uma narrativa na qual as personagens utilizam a “força” mística para iniciar o parto entre lésbicas. De acordo com o One Million Moms, esse elemento significa uma posição clara do Disney+ no conflito cultural em andamento sobre os padrões de conteúdo da mídia.
O grupo alega que esses temas não são apenas inadequados para uma plataforma amplamente considerada como voltada para crianças, mas também são indicativos de uma agenda mais ampla da Disney para participar da guerra cultural em vez de oferecer entretenimento neutro e voltado para a família.
“O Disney+ tem sofrido pressão da comunidade gay para retratar relacionamentos abertamente homossexuais em seus programas de TV e filmes, incluindo aqueles criados para famílias”, disse o grupo em um comunicado.
Essa nova série parece ser uma resposta a essas demandas, com seu enredo abertamente lésbico – um movimento que não passou despercebido por grupos de pais, disse One Million Moms, que respondeu com um apelo à ação, pedindo aos pais que assinem um compromisso de boicote à Disney e à Disney+, a menos que a empresa se comprometa novamente a produzir conteúdo que se alinhe aos valores tradicionais da família.
Segundo o The Christian Post, “The Acolyte” foi projetada para atrair um público progressista desde seu início. A criadora da série, Leslye Headland, tem se manifestado sobre suas intenções de criar uma narrativa que ressoe com indivíduos queer, inspirada por experiências pessoais e trabalhos anteriores da Disney, como “Frozen”, que retratou o amor não heterossexual como amor verdadeiro.
As críticas também vieram de plataformas on-line, onde os fãs expressaram descontentamento com a direção da série. Uma análise de vídeo da Geeks + Gamers expressou preocupação com o terceiro episódio, em que a redefinição de “A Força” facilitou a concepção de gêmeos por duas mães. Esse episódio, de acordo com a análise, está definido para redefinir elementos tradicionais da saga “Guerra nas Estrelas”, introduzindo temas sociais modernos no enredo.
A representação de diversas orientações sexuais não está isolada em “The Acolyte”. Outras franquias, como a DC Comics, também adotaram narrativas semelhantes. Por exemplo, a DC anunciou no National Coming Out Day em 2021 que o filho do Super-Homem, Jon Kent, seria retratado como bissexual na série “Superman: Son of Kal-El”. No início daquele ano, “Batman: Urban Legends” apresentou Robin em um relacionamento romântico com um amigo homem.
Folha Gospel com informações de The Christian Post