Cinco pessoas morreram em um tiroteio em uma igreja em Sacramento, na Califórnia (EUA). Dessas, três são crianças com menos de 15 anos, conforme informou ao canal de televisão ABC 10 o xerife e porta-voz da polícia, sargento Rod Grassmann.
O suspeito dos disparos era pai das crianças, que acabou se matando.
O tiroteio aconteceu na área principal do santuário, segundo a ABC 10. Um trabalhador ouviu o disparo por volta das 17h07 (horário local), deixou a área e ligou para a emergência.
Ainda não se sabe o tipo de arma que foi utilizada. Para o porta-voz da polícia, o incidente tem relação com “violência doméstica”.
Não se sabe o que essas pessoas faziam na igreja. O local está isolado, com grande presença policial, segundo a ABC 10.
Entenda o caso
As equipes de emergência foram acionadas depois que uma ligação, realizada do andar superior da igreja, relatou a presença de um atirador no local. O trabalhador, responsável por acionar as autoridades, relatou ter ouvido múltiplos disparos por volta das 17 horas (horário local).
Segundo informações, outras pessoas estavam presentes no momento em que o homem efetuou os disparos, mas não fica claro se ocorria alguma celebração no local ou se era uma reunião rotineira entre os membros da comunidade.
A polícia trabalha com a hipótese de que o crime tenha acontecido durante uma visita monitorada e que a quarta vítima seja o acompanhante designado para monitorar as interações entre o pai e os filhos no decorrer do encontro.
Um comunicado, divulgado pelo Gabinete do Governador da Califórnia, Gavin Newsom, ressaltou o choque da comunidade diante do crime bárbaro.
“Estamos monitorando ativamente o tiroteio em uma igreja em Sacramento e trabalhando em colaboração com as autoridades locais. Nossos pensamentos estão com a comunidade, os paroquianos e todos os afetados por este evento horrível”.
Problema recorrente
Os tiroteios, particularmente nas escolas, centros comerciais e locais de culto, são um problema recorrente nos Estados Unidos que sucessivos governos têm sido impotentes para travar.
A violência com armas de fogo tem aumentado desde o início da pandemia no país.
Mais de 44.000 pessoas morreram em 2021, a maioria por suicídio, de acordo com o Arquivo de Violência Armada norte-americano.
Com informações de UOL e RTP