Rudson Aragão Guimarães matou a ex-namorada e 3 fiéis de uma igreja batista, em Paracatu, MG
Rudson Aragão Guimarães matou a ex-namorada e 3 fiéis de uma igreja batista, em Paracatu, MG

O homem que cometeu uma chacina em uma igreja de Paracatu, em Minas Gerais, foi condenado a 54 anos e oito meses de prisão. Rudson Aragão Guimarães cumprirá pena por feminicídio da namorada e homicídio de duas mulheres e um idoso, pai do pastor da igreja evangélica que invadiu.

O crime foi cometido em maio de 2019. O criminoso esfaqueou e matou, com um canivete, Heloísa Vieira Andrade, de 59 anos, com quem tinha um relacionamento. Depois, invadiu uma Igreja Batista e atirou contra as outras vítimas. Rudson era ex-militar das Forças Armadas.

A chacina foi motivada por vingança, já que o pastor do local religioso tirou Rudson de uma função. O religioso seria o alvo e conseguiu fugir. No dia do ataque, cerca de 20 pessoas estavam na igreja.

O caso

Por volta das 19h do dia 21 de maio de 2019, Guimarães matou a ex-namorada com golpes de canivete na casa da irmã dele e, em seguida, partiu para a Igreja Batista Shalom portando uma arma calibre 36 com a intenção de matar o pastor Evandro Rama.

Segundo as investigações, ele havia sido retirado de uma posição de liderança na igreja por causa do comportamento agressivo que vinha apresentando com pessoas próximas.

Em entrevista ao UOL, na época, a delegada afirmou que o homem estava desempregado, era dependente químico e mantinha um relacionamento conturbado com Heloísa, mas não havia relatos de ameaças.

“O Rudson tinha uma posição de liderança, mas o comportamento agressivo dele não seria um bom exemplo para as pessoas na igreja. Ele passou a ofender o pastor e as pessoas ao redor o achavam agressivo e todos foram se afastando. Com isso, ele foi tirado dessa posição de liderança. Isso explica o motivo de o pastor ser o alvo inicial”, disse a delegada na época.

No momento em que o homem invadiu a igreja, ocorria uma reunião com cerca de 20 pessoas, entre elas crianças.

Imagens de câmeras de segurança mostram o grupo reunido em círculo, de mãos dadas, quando Guimarães entra armado no local.

Segundo a polícia, ele procurava pelo pastor e dizia frases desconexas. “Ele disse que teria voltado do inferno e que tinha uma missão para cumprir”, disse aos jornalistas o Coronel Luís Magalhães.

Folha Gospel com informações de Massa News e UOL

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