Na Austrália, os ministros e assistentes leigos anglicanos que traem a esposa, poderão ser incluídos no “Registro da vergonha”, que a Igreja vai instituir, para pedófilos e acusados de crimes sexuais.

O registro nacional dará às autoridades da Igreja a possibilidade de individuar os ministros e os assistentes leigos acusados de abusos sexuais, ainda que não comprovados. Esse é um meio que a Igreja Anglicana da Austrália encontrou, para tentar reconquistar seu prestígio moral depois de uma sucessão de escândalos.

A influente Diocese anglicana de Sydney, porém, quer ir além, e insiste que as denúncias formais de infidelidade conjugal devem ser incluídas no registro. “A castidade clerical, ou seja, a proibição do sexo fora do matrimônio, é um padrão legal e está incluído no código dos anglicanos” _ afirmou um expoente da diocese, Philip Gerber.

A proposta está sendo discutida nestes dias, no Sínodo trienal da Igreja Anglicana da Austrália, em andamento em Canberra. Se for aprovada, entrará em funcionamento em março próximo. O acesso a esse registro será reservado aos expoentes da Igreja, num limite de três pessoas para cada diocese.

Fonte: Rádio Vaticano

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