Jeannine Marino, do programa de evangelização e catequese da Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos, avisou ex-católicos e ateus que é “impossível” desbatizar uma pessoa por dois motivos.

Primeiro porque o batismo é um registro histórico da Igreja que não pode ser apagado. “O direto canônico proíbe que registros sejam alterados ou apagados.”

Segundo – o mais importante, segundo Marino -, o batismo une “para sempre” as pessoas a Cristo e à Igreja. “As pessoas podem parar de participar na Igreja, mas acreditamos que a graça do sacramento as marcou para sempre.”

Além disso, argumentou, uma pessoa que perdeu a fé poderá vir a tê-la de novo.

O evangelizador falou sobre essa a questão a propósito da onda de desbatismo que ocorre em países do oeste europeu, embora, segundo ele, esse sacramento não pode ser anulado.

De acordo com o site Christian Post, só em 2009 mais de 100.000 ateus britânicos solicitaram um atestado de desbatismo para formalizar o rompimento com a fé cristã.

Nos Estados Unidos, em menor proporção, tem havido interesse pelo desligamento formal da Igreja Católica, principalmente por causa do escândalo dos padres pedófilos. O site disse haver até o “desrespeito” da parte de ateus que simulam desbatismo com secador de cabelo [ver vídeo abaixo].

Jeff Field, da Liga Católica, reconheceu a existência desse movimento, mas, acrescentou, ele não “pegou” tanto quanto na Europa.

Na França, a Igreja Católica se recusou a conceder o batismo a um ateu com o mesmo argumento de que o sacramento não pode ser desfeito por ser também um registro histórico. O caso foi parar na Justiça, que ainda não tomou uma decisão.

Marino falou estar previsto para outubro o início do “Ano da Fé”. Para os católicos, disse, será uma oportunidade para convidar quem se afastou da Igreja de modo que possa “redescobrir a beleza da experiência cristã”.

[b]Fonte: Paulopes[/b]

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