A Igreja católica guatemalteca, com a aprovação do Vaticano, excomungou o sacerdote Eduardo Aguirre, por “fomentar divisões” no seio da comunidade eclesial.
Um decreto da Conferência Episcopal da Guatemala (CEG) do último dia 2 de outubro explica que Aguirre foi excomungado por associar católicos, protestantes e fiéis de outras crenças em uma comunidade religiosa por ele fundada em 2003, a chamada “Comunhão Ecumênica Santa Maria do Novo Êxodo”.
Segundo o decreto, com a excomunhão, Aguirre fica proibido de exercer o ministério sacerdotal na celebração do sacrifício eucarístico e em qualquer outro culto católico. Também não poderá utilizar o título honorífico de “monsenhor” que lhe foi conferido pelo papa João Paulo II em abril de 1985.
Segundo o bispo auxiliar da Arquidiocese da Guatemala, dom Gonzalo de Villa y Vásquez, Aguirre era um sacerdote “exemplar” até que fundou a comunidade. O decreto com o qual o sacerdote foi excomungado foi assinado pelo arcebispo local, cardeal Rodolfo Quezada Toruño, e aprovado pelo Vaticano.
Segundo dom Villa, o cardeal Quezada teria comentado que a decisão foi a ‘mais dolorosa’ que já teve que tomar, mas ‘não havia outro remédio’.
Fonte: Rádio Vaticano