A Igreja da Inglaterra tem quase 4 milhões de libras (4,5 milhões de euros) em ações investido no “News Corporation”.
A Igreja da Inglaterra admitiu que cogita retirar os quase 4 milhões de libras (4,5 milhões de euros) em ações que tem investido no “News Corporation”, se o grupo empresarial de Rupert Murdoch não investigar os diretores suspeitos de envolvimento no escândalo das escutas ilegais.
O Grupo Consultivo de Investimento Ético (EIAG, na sigla em inglês), da principal confissão britânica escreveu ao conglomerado de Murdoch para dizer que considera “repreensível e uma falta de ética” o comportamento de seu dominical “News of the World”, cujos alguns jornalistas estão sob investigação pelo suposto grampo de caixas de mensagens de celulares para obter informações exclusivas.
EIAG demonstrou satisfação pela decisão do magnata de fechar o histórico periódico sensacionalista, que neste domingo será publicado pela última vez, mas indicou que a medida “não é resposta suficiente” para enfrentar às contínuas acusações de práticas ilegais no veículo.
O Conselho de Administração do “News Corp”, empresa matriz do “News International”, que reúne vários jornais britânicos, incluindo o “News of the World”, deve tomar “todas as medidas necessárias” para dar confiança aos investidores sobre os padrões da empresa, acrescentou.
O organismo assessor da Igreja da Inglaterra, cujo sínodo geral reúne-se neste fim de semana, não ficará satisfeito com nenhuma iniciativa para resolver a crise que não ajude “que os executivos da “News Corporation” prestem contas pelos graves erros de gestão no “News of the World”.
As ações das empresas de Murdoch caíram nesta semana, assim como a receita de publicidade, após o anúncio do fechamento do dominical e as detenções de vários de seus jornalistas e antigos diretores supostamente envolvidos nas escutas ilegais.
[b]Fonte: EFE
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