O líder cristão evangélico americano Ted Haggard apresentou sua renúncia depois que uma investigação de sua igreja o considerar neste sábado, culpado de “conduta sexual imoral”, em meio a um escândalo homossexual.
O Conselho de Supervisão da Igreja da Nova Vida emitiu um comunicado no qual indica que a “investigação e as declarações públicas do pastor Haggard demonstraram sem dúvida nenhuma a existência de uma conduta sexual imoral”.
O garoto de programa Mike Jones afirmou nesta semana que Haggard o pagou para manter relações sexuais durante três anos.
Haggard não só era líder da Igreja da Nova Vida, mas também presidente da Associação Nacional de Evangélicos dos EUA, que tem cerca de 30 milhões de fiéis.
Jones assegurou que se sentiu traído após saber que a pessoa conhecida pelo pseudônimo de “Art” era na realidade um destacado pastor evangélico que clamava contra o casamento homossexual em suas aparições na televisão.
O pastor negou as acusações em um primeiro momento, mais depois admitiu que tinha contratado Jones para que o fornecesse metanfetaminas e lhe fizesse uma massagem.
A revista “Time” incluiu Haggard, de 50 anos, casado e com cinco filhos, e uma das figuras mais destacadas do movimento evangelista nos EUA, em sua lista dos 25 dirigentes evangélicos mais influentes.
O pastor também assessorou a Casa Branca, embora o Governo americano tenha assegurado que Haggard participou apenas de algumas conferências telefônicas com outros líderes evangélicos e em “uma ou duas” visitas ao presidente George W. Bush.
Fonte: EFE