Apenas um dia depois de anunciar que continuaria aceitando homossexuais como bispos, a Igreja Episcopal se retratou desta decisão, em uma tentativa de não se afastar mais do resto dos anglicanos.

Uma resolução não vinculativa aprovada hoje pela convenção que acontece em Columbus (Ohio) pede aos líderes episcopais que exerçam “a cautela e não consintam a consagração de nenhum candidato cuja forma de vida suponha um desafio à Igreja e a leve a maiores tensões”.

No debate, foi deixado claro que essa “forma de vida” se refere aos candidatos que se tenham declarado abertamente homossexuais.

A Igreja Episcopal dos Estados Unidos tinha rejeitado na terça-feira, 20 de junho, uma proposta que vetava a escolha de mais homossexuais como bispos.

Vários líderes anglicanos pediram a suspensão da consagração de gays à frente das dioceses episcopais depois que, em 2003, o reverendo Gene Robinson, assumidamente homossexual, foi nomeado bispo de New Hampshire.

Os 2,4 milhões de fiéis da Igreja Episcopal dos EUA integram um ramo da Igreja Anglicana, que tem mais de 77 milhões de membros no mundo todo.

A discussão acerca da terminologia desta recomendação não chegou a afetar a proposta do arcebispo de Canterbury e líder espiritual da confissão anglicana, Rowan Williams, que sugeriu a suspensão interrupção da designação de bispos gays.

No entanto, a escolha de bispos é um assunto local, por isso a resolução de hoje não passa de um conselho.

Fonte: EFE

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