Fiéis da Igreja Cristã Maranata, em Joanésia, no Vale do Aço, no Leste de Minas Gerais, levaram um susto na noite desse domingo (15), quando o local onde era realizado um culto foi atingido por uma bomba.
O telhado do imóvel ficou danificado em diversas partes, três vidros de uma janela se quebraram e um banco, um livro e uma bíblia foram perfurados por estilhaços de chumbo. Apesar dos estragos, a explosão não deixou feridos.
“A igreja estava bem cheia, tinha aproximadamente 80 pessoas no momento do culto. Deus nos deu um grande livramento porque ninguém ficou ferido com os fragmentos da bomba, mas foi um grande susto. Jamais esperávamos que isso fosse acontecer”, afirmou uma pessoa nesta segunda-feira (16), que estava no local no momento do ataque e pediu para não ser identificada.
Segundo a Polícia Militar (PM), os danos estão concentrados na parte da frente da igreja. A corporação acredita que a bomba foi arremessada do lado de fora numa rua que dá acesso à entrada principal da igreja. Esta seria a segunda vez que o local é alvo de artefato explosivo. Um outro caso foi registrado em 2016 e causou estragos na estrutura, mas sem vítimas.
Os fiéis e vizinhos do imóvel não conseguiram ver quem jogou o explosivo. Nenhuma câmera de segurança nas imediações registrou o momento do ataque.
Representantes da Igreja Maranata informaram à PM que desconhecem qualquer ameaça a algum dos fiéis e garantiram que a instituição religiosa não tem qualquer desavença na cidade.
“Conversamos com membros da igreja sobre o ocorrido e eles disseram que não existe atrito com ninguém e que não tem conhecimento de que algum membro da igreja tenha sofrido ameaças”, explicou o capitão Anselmo Pedrosa.
“Isso tudo para nós é um grande mistério. Não temos a identificação de nenhuma pessoa que possa ser contra a igreja. Então esses ataques são um verdadeiro enigma”, comentou uma testemunha.
A PM e a Polícia Civil de Joanésia agora tentam identificar o autor do novo crime. Os militares que estiveram no imóvel recolheram alguns pedaços de chumbo. O material foi encaminhado para a perícia.
Fonte: G1 e O Tempo