Com a queda do vice-presidente artístico da Record, Honorilton Gonçalves, participação da igreja na programação vai ampliar.

Com a queda do vice-presidente artístico da Record, Honorilton Gonçalves, e sua substituição pelo executivo Marcelo Silva (que tem status de bispo na igreja, assim como o diretor de Jornalismo da casa, Douglas Tavolaro), fica decretada a vitória da ala mais conservadora e radical da Igreja Universal na nova administração da Rede Record.

Gonçalves resistiu por mais de três anos à pressão de uma ala de bispos que queria tirá-lo do comando da Record. Sua administração era questionada. A gota d´água foi a contratação de Gugu Liberato por R$ 3 milhões mensais e a insistência em não admitir mais programas da Igreja Universal no horário comercial.

Para essa ala da igreja, foi a Universal (leia-se seu líder, Edir Macedo) que comprou a Record e não o contrário. Por isso, esses bispos exigiam mais inserções da igreja na programação –não só em propaganda, mas também em atrações de fato.

Hoje, apesar de pagar cerca de R$ 500 milhões por ano à Record, a igreja de Macedo está confinada apenas à pregação durante as madrugadas da emissora. Recentemente, a Universal obteve mais um espaço durante o programa “Balanço Geral”, de Geraldo Luís, e, indiretamente, com desenhos bíblicos nas manhãs de sábado e domingo.

Isso já demonstrava a perda de força de Gonçalves, conforme a coluna da última quinta-feira (27) demonstrou.

Agora, com Marcelo Silva, a igreja pretende ampliar sua participação na programação, inclusive com atrações curtas (orações) no horário nobre. Toda a programação de 2014 vai ser rediscutida.

[b]Fonte: UOL[/b]

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