A Editora Sinodal encaminhou, esta semana, a remessa de livros e CDs para Moçambique, país africano de fala portuguesa, a pedido da Igreja luterana local. O material, que somou 14 mil reais (cerca de 7 mil dólares), foi doado pelas igrejas luteranas brasileira e estadunidense.

Carente de material de apoio em português para o trabalho evangelístico, a Igreja Evangélica Luterana em Moçambique (IELM) tem recorrido, no decorrer de anos, à Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). O presidente da igreja africana, José Mabasso, solicitou recentemente, em carta, também o envio de pastor, diácono ou catequista, e de pessoa qualificada na área contábil.

Em agosto, o coordenador da Missão Global e pastor primeiro vice-presidente da IECLB, Homero Severo Pinto, viajará a Moçambique e Angola, outro país de fala portuguesa e que requereu ajuda dos brasileiros, para conhecer a realidade e os desafios missionários das duas denominações, no intuito de analisar o possível atendimento dessas solicitações.

O pacote de literatura, agora enviado para a igreja moçambicana, inclui 400 Bíblias, dez conjuntos de CDs com hinos do hinário usado pelas congregações da IECLB, 20 livros de Senhas Diárias, 50 exemplares do devocionário Castelo Forte e 200 exemplares do Catecismo Menor, de Martim Lutero.

A Igreja Evangélica dos Estados Unidos (ELCA, a sigla em inglês), juntamente com a IECLB, entrou com verba para comprar o material e apoiar a missão na África. Já a Igreja Evangélica Luterana em Angola solicitou à igreja brasileira, em contato com o pastor presidente Walter Altmann, auxílio para a capacitação teológica na área catequética.

Com o incentivo da Federação Luterana Mundial (FLM), a IECLB vinha apoiando a igreja africana com a cedência de obreira. Em 1998, ela enviou a Moçambique a irmã diaconisa Doraci Edinger, que foi assassinada no apartamento em que residia, na cidade de Nampula, no dia 21 de fevereiro de 2004. O caso gerou grande consternação na comunhão luterana, e desde então a IECLB não enviou mais obreiros para a África.

Fonte: ALC

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