Em março, três igrejas subterrâneas foram fechadas no Uzbequistão por causa da perseguição. Três famílias de diferentes lugares do país abriram as casas para reuniões cristãs, mas, por conta da perseguição e pressão de parentes muçulmanos e da aldeia, elas pararam de realizar os cultos e fecharam as igrejas.
Não há pressão das autoridades, mas sim dos parentes e da comunidade muçulmana.
Um missionário que lidera uma das igrejas comentou sobre a importância de igrejas domésticas na Ásia Central: “A pandemia mostrou que os grandes cultos em edifícios da igreja não são tão eficazes, pois não estão disponíveis para a maioria das pessoas no campo.
Reuniões on-line também são impossíveis porque a internet é ruim e muitos não têm acesso. Encontros em pequenas igrejas domésticas podem ser mais eficazes e muitas pessoas aceitam Jesus, crescem na fé, aprendem a praticar a fé e compartilhar o evangelho com outras pessoas”, compartilha.
As cristãs que foram proibidas de cultuar
Uma das igrejas fechadas estava em uma pequena cidade, na casa da cristã ex-muçulmana Samila*. Mas ela foi agredida pelo marido muçulmano por seguir a Cristo e teve que sair de casa. Agora ela está hospedada na casa de parentes e o grupo da casa de Samila está fechado.
Outra igreja doméstica estava na casa da cristã Maisa*, mas o marido muçulmano a deixou por ela ser seguidora de Jesus. Os parentes muçulmanos da cristã a atacaram e agrediram quando descobriram que as reuniões cristãs eram realizadas na casa de Maisa, por isso agora a igreja está fechada.
Mais uma igreja estava na casa de Ruza*, seguidora de Jesus que é perseguida pelos filhos adultos que não a deixam praticar a fé. Ela foi agredida pelos filhos e agora a igreja da casa de Ruza está fechada também.
*Nomes alterados por segurança.
Fonte: Portas Abertas