Ser cristão na Índia tem sido um desafio desde que os extremistas hindus chegaram ao poder.
Para eles, ser indiano é seguir ao hinduísmo e tudo o que for diferente dessa fé deve ser rejeitado.
Além de enfrentar os ataques nas igrejas, o sul do país agora bate de frente com outro gigante: o governo. As autoridades passaram a restringir a construção de prédios para o culto cristão.
A saída encontrada pelos membros das igrejas foi a reunião doméstica. Porém, até mesmo essa decisão tem encontrado barreiras.
“Quando o governo coloca restrição nos salões para adoração, os cristãos recorrem à comunhão nas casas, mas agora nós vemos que elas estão sendo cada vez mais monitoradas. Em vários distritos existem instruções oficiais da polícia para barrar a adoração nas casas”, conta um dos líderes de uma igreja parceira da Portas Abertas.
As pessoas que escolhem ir por essa via estão sujeitas a retaliação por meio de vigilância e ataques. Não há um local na Índia em que os cristãos estejam seguros.
As investidas contra eles são frequentes e as autoridades não agem para protegê-los. Até mesmo um líder de alto escalão, como o ministro Mukhtar Abbas Naqvi, ignorou os dados e considerou o assunto como um problema comum de violência.
Alguém que compartilha Cristo no país é considerado agente de governo estrangeiro. Então, se uma igreja cristã auxilia pobres, ela é acusada de atrair as pessoas com dinheiro e benefícios materiais. Mesmo com tantas dificuldades, as conversões em massa acontecem e alarmam ainda mais os governantes.
Esse é o cenário onde milhares de crianças cristãs estão crescendo. Elas percebem, desde muito cedo, que ser um discípulo de Jesus traz consigo muitas dificuldades. Por isso elas precisam entender porque vale a pena continuar a caminhada confiando no Senhor.
A Portas Abertas convida os cristãos para orar e investir na Campanha Global Índia. Com apenas uma doação, é possível cobrir os custos com itens de necessidade básica e estudo bíblico de uma criança indiana.
Fonte: Portas Abertas