A pandemia da Covid-19 acabou afetando a vida de bilhões de pessoas em todo o mundo. O reflexo dessa situação continua sendo sentida na economia, principalmente após vários serviços terem ficado fechados durante longos meses. As igrejas evangélicas midiáticas podem ser citadas como exemplo, principalmente em relação ao sumiço da TV.
Durante longos anos, as igrejas chegaram a ser consideradas ‘minas de ouro’ para uma série de redes de televisão que vendiam seus horários para terminar de pagar as contas. RedeTV!, CNT e TV Gazeta ainda disponibilizam parte de sua faixa para a Igreja Universal do Reino de Deus, a IURD do bispo Edir Macedo.
Contudo, segundo informações do Notícias da TV, o dono da Record renegociou esses acordos, após culpar a pandemia da Covid-19 pela queda na arrecadação. Além disso, a Igreja Internacional da Graça de Deus, do missionário R. R. Soares, reduziu o repasse para ocupar 60 minutos do horário nobre da RedeTV!.
Um levantamento feito pelo Notícias da TV há alguns anos, estimava que o mercado das igrejas colocassem mais de R$ 1,2 bilhão em emissoras pequenas e nanicas. Mas, o dinheiro que entra atualmente é muito inferior a esse valor. Desde a crise e as renegociações de contratos, esse número caiu para R$ 900 milhões.
Vale lembrar que a pandemia fez com que alguns dos templos dessas famosas igrejas espalhadas pelo Brasil fechassem suas portas. Para se ter uma pequena dimensão, a IURD reduziu cerca de 90% de seus contratos. A Igreja Internacional da Graça de Deus, seguiu os passos e hoje gasta menos do que pagava até o início de 2020.
Já a denominação liderada por Valdemiro Santiago, a Igreja Mundial do Poder de Deus, “sumiu” das maiores redes do país, como Band e RedeTV!, que já ocupou um dia. Com uma série de dívidas, eles só aparecem em emissoras de TV que possuem um alcance menor, pois costumam ter o aluguel e seus contratos muito mais baratos que o normal.
Fonte: TV FOCO