Uma igreja batista na cidade de Tayinsha ,norte do Cazaquistão, está sendo punida por operar sem a permissão do governo.

Em 11 de setembro, o tribunal Administrativo de Tayinsha considerou o pastor batista Aleksandr Kerker culpado de “liderar atividades de associações públicas e religiosas que não tinha permissão adequada, e também de organizações cuja atividade fora banida”.

Ele foi multado em 116.800 tenges (975 dólares). Em 30 de setembro, o Tribunal Administrativo Regional do Norte do Cazaquistão rejeitou o apelo do pastor.

A decisão do tribunal de Tayinsha afirma que Aleksandr “está envolvido desde1985 na organização da comunidade religiosa que opera em Tayinsha”.

A organização batista rejeita essa afirmação, uma vez que Aleksandr se mudou para Tayinsha apenas em1988. O prédio em que a igreja se reúne foi adquirido somente em 1991.

A igreja, no entanto, está na cidade desde a década de 1970.

A multa aplicada foi uma tentativa de o governo forçar a congregação batista de Tayinsha a se registrar. Em 2007, Aleksandr foi multado também, sob as mesmas acusações.

Igreja é investigada

Em outro caso, do outro lado do país, a Igreja Protestante Nova Vida, na cidade de Shymkent, foi revistada pelas autoridades policiais. Representantes do Departamento de Justiça, acompanhados da autoridade executiva da cidade, invadiram a igreja durante um culto, na manhã de 14 de setembro.

Jotis Rauliov, o pastor da igreja, relatou que ele havia sido convocado para comparecer na Divisão de Assuntos Religiosos, em 12 de setembro; e no Departamento Regional de Justiça, em 13 de setembro.

“Fui interrogado pelo chefe do departamento de justiça e pelo seu vice”, Jotis reclamou. Segundo ele, as perguntas feitas eram a respeito de seu passado, da composição étnica de sua igreja – quantos cazaques e a freqüentam e quantas pessoas de outras nacionalidades –, do total de membros da igreja, do número de filiais de sua igreja no país e do total arrecadado nas ofertas.

“Também me pediram para preencher um questionário que tinha as mesmas perguntas”, o pastor comentou.

De acordo com o pastor, o chefe do departamento o acusou de “corromper os cazaques, levando-os a mudar de religião”. Também lhe disse que a igreja deles era “uma organização perigosa para a sociedade cazaque”, e tentou convencer o pastor de que a Bíblia havia sido modificada pelas pessoas, e não representava a verdade.

Fonte: Portas Abertas

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