Israel lança contra-ataque em Gaza (Foto: Reprodução)
Israel lança contra-ataque em Gaza (Foto: Reprodução)

Israel e o grupo terrorista Hamas assinaram um cessar-fogo nesta quarta-feira (15), após mais de um ano do início da guerra em Gaza em 7 de outubro de 2023. O acordo foi anunciado pelo Catar e entrará em vigor a partir de domingo (19).

O cessar-fogo prevê a interrupção dos combates na Faixa de Gaza por 42 dias e a libertação de 33 reféns israelenses e centenas de prisioneiros palestinos, em fases.

No primeiro dia oficial do cessar-fogo, o Hamas libertará três reféns, depois mais quatro no sétimo dia, de acordo com a Associated Press. Após isso, haverá liberações semanais.

No acordo, Israel exigiu que o grupo liberte, crianças, mulheres, reféns com mais de 50 anos e todas as mulheres soldados vivas.

Em troca, Israel vai libertar 30 mulheres, crianças ou idosos palestinos para cada israelense civil libertado vivo. Para cada soldado mulher libertada, o Estado israelense libertará 50 prisioneiros palestinos, incluindo 30 que cumprem sentenças de prisão perpétua.

Na primeira fase, as tropas israelenses recuarão para as margens de Gaza e os palestinos deslocados poderão retornar às suas casas. A ajuda humanitária na região será aumentada.

Nas próximas semanas, mais negociações entre Israel e Hamas serão feitas, através da mediação dos Estados Unidos, Egito e Catar.

Após o anúncio do cessar-fogo, milagres de israelenses em Tel Aviv e palestinos em Gaza comemoraram a decisão.

Imagens divulgadas pela imprensa internacional mostram as populações celebrando a notícia.

Netanyahu ameaça adiar cessar-fogo

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu gabinete não vai se reunir para aprovar o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza após acusar sem provas o Hamas de promover uma “crise de último minuto” no acordo.

Sem explicar o que aconteceu, Netanyahu afirmou que o Hamas quer “extorquir concessões de último minuto”. Ele falou sobre o assunto em comunicado emitido nesta quinta-feira (16).

A expectativa era de que o acordo fosse ratificado pelo gabinete nesta quinta-feira. O cessar-fogo deveria começar no domingo e 73 pessoas já morreram desde o anúncio, segundo divulgado pela Defesa Civil da Faixa de Gaza nesta manhã.

Pouco após a fala de Netanyahu, o porta-voz do grupo extremista, Izzat el-Reshiq, afirmou em publicação no Telegram que o grupo está de acordo com os requerimentos dos mediadores.

Fonte: Guia-me com informações de G1 e UOL

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