O polêmico longa-metragem “Jesus Camp”, candidato ao Oscar na categoria de Melhor Documentário, revela o fanatismo para formar um grupo de crianças que serão os “Soldados de Cristo”, para salvar aos Estados Unidos, disse hoje a produtora Rachel Grady.

“O documentário é muito profissional e informativo. A temática é real, e tem que ser conhecida pelo mundo”, disse à agência Efe a cineasta americana.

Ela afirmou que “Jesus Camp” mostra como se prepara um grupo de crianças num fanatismo cristão, e que no futuro elas podem ser os líderes do Governo mais poderoso do mundo.

Para o documentário, as produtoras americanas Rachel Grady e Heide Swing foram a um acampamento cristão para meninos, organizado pela associação Kids on Fire, que tem como tarefa treinar os “soldados de Deus” para recuperar, em nome de Cristo, os EUA.

Grady destacou que para elas foi inesperada a indicação para o Oscar.

“Não vejo possibilidades de ser premiada, mas me sinto muito satisfeita com a candidatura. É difícil ganhar porque é um tema delicado, que desperta polêmica, mas também significa que alguém no mundo saberá que existe este material”, disse.

Rachel Grady afirmou que fez um trabalho objetivo, para mostrar o que acontece nos acampamentos de fanatismo religioso, e acrescentou que “o Governo deveria se separar da igreja”.

“Jesus Camp” é candidato ao Oscar, assim como “Uma Verdade Inconveniente” realizado pelo ex-vice-presidente dos EUA Al Gore sobre a mudança climática, entre outros.

Fonte: EFE

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