A Federação Internacional de Futebol (FIFA) pode tirar o nome de Jesus das camisas brancas que jogadores vestem debaixo das camisetas de seus clubes, “mas não pode tirá-lo do coração”, disse o presidente de Atletas de Cristo brasileira, Jorge Amorim Campos (Jorginho).
Por respeito a outras religiões, a FIFA e a Federação Alemã de Futebol proibiram qualquer tipo de mensagem religiosa durante partidas de futebol da Bundesliga. “O que para uns é valioso e sagrado, para outros é uma provocação”, justificou o chefe de imprensa da FIFA, Andreas Herren, segundo notícia do sítio Periodista Digital.
Em entrevista por e-mail à ALC, Jorginho afirmou, contudo, que a FIFA é a entidade maior do esporte e precisa ser respeitada e obedecida. O atleta, acrescentou, pode dar um bom testemunho tendo uma vida de santidade.
No campeonato alemão, o atacando brasileiro Cacau dedicava ao céu os gols que fazia pelo campeão da Bundesliga, o Stuttgart. Ele usava camisa branca debaixo da camiseta oficial do clube com mensagens cristãs. No entanto, ele poderá continuar buscando forças dentro do campo e agradecer os gols que faz olhando para o céu.
Para a FIFA, a religião é questão pessoal, embora não possa ser completamente abolida do esporte profissional. Na sua nova sede em Zurique, a Federação Internacional instalou uma sala de orações, para demonstrar respeito a crentes de todas as religiões.
Já no seu código de código de ética e regras de conduta, a FIFA destaca, no artigo 6, que jogadores não deverão adotar, de forma alguma, comportamento discriminatório, particularmente em questões éticas, raciais, culturais, políticas, religiosas ou em relação ao sexo ou ao idioma de uma pessoa.
Fonte: ALC