O pastor Rachid Seighir e o seu funcionário de uma livraria, Nouh Hamimi, foram acusados de comercializar livros que “abalam a fé dos muçulmanos” na Argélia. Eles aguardavam o julgamento que aconteceria no dia 6 de junho e, no dia 26 de setembro, o tribunal regional de apelações confirmou um veredito judicial. Os cristãos no país pedem oração contínua por eles, enquanto continuam apelando do veredito.
Os dois foram multados em 200.000 DZD cada um (cerca de 1.500 dólares) e receberam uma pena de um ano de prisão. O pastor Rachid lidera a igreja da cidade de Oran e tem uma livraria e papelaria, onde Nouh Hamimi trabalha como vendedor. Em 2017, a polícia invadiu a livraria, encontrando materiais cristãos, Bíblias e impressoras.
Em 27 de fevereiro de 2021, eles foram condenados por proselitismo, já que a livraria continha livros que eram considerados contra a fé muçulmana. A lei que regulamenta a adoração não muçulmana criminaliza produzir, armazenar ou divulgar documentos impressos, audiovisuais ou usar qualquer outro meio com a intenção de minar a fé de um muçulmano.
A igreja do pastor Rachid e outras duas igrejas na província de Oran foram ordenadas a fechar por um tribunal, em 6 de junho, e efetivamente fechadas em 7 de julho de 2021. Com isso, o número de igrejas fechadas na Argélia subiu para 16. Mais quatro igrejas foram instruídas a cessar todas as atividades, mas não foram fechadas.
Fonte: Portas Abertas