O cantor Leonardo Gonçalves saiu em defesa do cantor e pastor Kleber Lucas, que voltou a causar polêmica nas redes sociais ao compartilhar um trecho de sua participação no Mídia Ninja, onde ele aparece sendo entrevistado pelo cantor Caetano Veloso, o pastor da Batista Soul fala sobre o racismo, e diz que o hino “Alvo Mais Que a Neve”, da Harpa Cristã, é de uma conotação racista.
“é evidente q qdo david usou essa analogia no salmo 51 n tinha essa conotação. igualmente evidente é q hj é IMPOSSÍVEL dissociar essa analogia das teologias de domínio e opressão q legitimizaram a escravidão transatlântica do povo preto e a colonização do continente africano.”, disse o cantor Leonardo Gonçalves, que também participou da entrevista do Mídia Ninja junto com Kleber Lucas.
“ok… tentei dizer algo complexo em um único tweet e embora eu ache q está tudo lá, vou tentar desdobrar um pouco começando com o mais óbvio: NINGUÉM disse q os txts da Bíblia q utilizam a metáfora de “alvo” e “neve” etc são txt racistas. muito menos q os autores são racistas.”, continuou o cantor que publicou diversos outros twittes para defender Kleber Lucas.
ok… tentei dizer algo complexo em um único tweet e embora eu ache q está tudo lá, vou tentar desdobrar um pouco começando com o mais óbvio:
— lg #VidasPretasImportam (@leonardogoncal7) December 14, 2022
NINGUÉM disse q os txts da Bíblia q utilizam a metáfora de “alvo” e “neve” etc são txt racistas. muito menos q os autores são racistas. https://t.co/KCpPrjNp7N
Em um de seus twittes, o cantor Leonardo Gonçalves deu sua visão sobre canções cristãs que, segundo ele, com o passar dos anos perderam os sentidos originais e falou que o corinho “O Nosso General é Cristo” pode não ser bem recebido por pessoas que foram torturadas durante as ditaduras militares que aconteceram na América Latina.
“Depois de incontáveis ditaduras militares na América Latina com uma penca de militares e até generais comprovadamente torturadores, em especial pra alguém, por exemplo, que foi torturado por um general, como você acha que soa cantar “o nosso general é Cristo”?”, questionou. “vc pode chamar de militância, mas estamos falando de SENSIBILIDADE. e a fala original é do
@prkleberlucas. um homem preto q cresceu na favela. sua fala está marcada pela sua experiência. vc não consegue ter sensibilidade pra OUVIR e REFLETIR?”, continuou.
O cantor também fala que essas canções são responsáveis por uma suposta visão “bélica” que muitos evangélicos têm.
“a visão bélica q grande parte dos evangélicos de hj têm do Evangelho e do evangelicalismo e do próprio DEUS passa TAMBÉM pelas músicas. mts delas marchas. mts usando linguagem de guerra e expressões como “general” etc. aí vc pode dizer q essa linguagem toda está na Bíblia.”
Gonçalves falou também de várias canções no hinário da Igreja Adventista do Sétimo Dia que usam as palavras “gozo” e “gozar” – que significam alegria.
“vou dar um exemplo ridículo pra ilustrar: tinha um monte de hino, pelo menos no hinário adventista, q continha a palavra “gozar” ou “gozo”. vc vai me dizer q o significado dessa palavra NÃO mudou? tanto mudou q foram substituindo essa palavra pq tava ridículo!”, disse o cantor.
Em outro tweet, Leonardo Gonçalves publicou duas imagens, em uma delas Jesus é branco e na outra é negro, e disse que apenas uma delas incomoda.
“provavelmente nenhuma das duas imagens possuem qq semelhança com o Jesus histórico. mas apenas uma delas incomoda ao ponto de evocar expressões como “estão querendo mudar a Bíblia” ou “aí já estão forçando a barra” ou “q desnecessário” ou “q exagero”. por que será?”, questionou.
provavelmente nenhuma das duas imagens possuem qq semelhança com o Jesus histórico.
— lg #VidasPretasImportam (@leonardogoncal7) December 14, 2022
mas apenas uma delas incomoda ao ponto de evocar expressões como “estão querendo mudar a Bíblia” ou “aí já estão forçando a barra” ou “q desnecessário” ou “q exagero”.
por que será? pic.twitter.com/V1I6v0fTQG
Folha Gospel com informações de Pleno News