Para que a relação entre os Estados Unidos e o Sudão possa ser completamente normalizada há uma ‘meta essencial’ para melhorias quanto à falta de liberdade religiosa no país africano.
Uma delegação da Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos Estados Unidos visitou Cartum e Darfur do Norte, onde ouviu que não há liberdade religiosa no Sudão.
Cristãos sudaneses disseram sofrer para conseguir permissões de construção de igrejas ou provar que são donos de uma. Essa perseguição governamental resulta em igrejas apreendidas, demolidas ou vendidas para investidores.
Em fevereiro, uma igreja Presbiteriana foi demolida, mesmo tendo um apelo legal pendente. Os líderes cristãos também encaram ameaças frequentes de serem presos mesmo sem acusação. Também há casos ganhos em corte civil em que a decisão é ignorada.
Apesar disso, o atual governador do estado de Darfur do Norte, Mahamed Biraima, diz que em seu estado há paz e estabilidade e que todas as religiões são respeitadas.
Os Estados Unidos propuseram um Plano de Ação para Liberdade Religiosa em 2015, mas o governo sudanês, que afirmou estar aberto para o colocar em prática, ainda não tomou nenhuma medida.
A visita da Comissão americana ocorreu tendo em vista tirar as sanções do país africano e removê-lo da lista de países que patrocinam o terrorismo.
Entretanto, grupos de direitos humanos solicitaram que as relações não sejam normalizadas, já que quase não houve progresso na área de direitos humanos.
O Sudão ocupa a 4ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2018, por ter um nível de perseguição extrema.
Ore para que esse Plano de Ação seja colocado em prática. Apresente o governo sudanês, para que haja liberdade religiosa no país. Interceda também pela Igreja Perseguida, para que Deus fortaleça a sua fé e dê estratégias para lidar com as perseguições do governo.
Fonte: Missão Portas Abertas