Será hoje adiada pela sexta vez a escolha do novo presidente do Líbano, enquanto partidários e adversários da Síria negociam uma reforma da Constituição para permitir que o general Michel Suleiman, um cristão maronita, possa suceder Emile Lahoud, que deixou o cargo na última sexta.
Suleiman foi ontem apoiado pelo pró-sírio e cristão Michel Aoun, um aliado do partido radical islâmico Hizbollah, apoiado pela Síria e pelo Irã. O próprio Hizbollah não se pronunciou oficialmente.
O premiê Fuad Siniora -que assumiu o Poder Executivo enquanto o país está sem presidente e é anti-Síria e aliado de Paris e Washington- disse que “a questão está sendo discutida, e queira Deus que alcancemos uma solução”.
A atual Constituição impede que a chefia de Estado seja disputada por funcionários do primeiro escalão. Suleiman -visto como uma rara figura de união no país extremamente dividido, onde um impasse político já se arrasta há uma ano- é o comandante do Exército.
Fonte: Folha de São Paulo