Enquanto o propósito de muitos é salvar a própria vida, o jovem Isaac acredita que a missão dele é ser como Jesus onde está, em um país no Oriente Médio.
Ele é colaborador da Portas Abertas e vem ao Brasil entre os dias 23 de novembro e 1º de dezembro, para contar como é seu trabalho de pastor auxiliar em uma nação de maioria muçulmana.
“Nós devemos admitir que a crise vivida em meu país foi um instrumento de Deus para espalhar as boas novas de várias maneiras”, justifica.
Havia esforços governamentais para intimidar a igreja local na evangelização, mas após os problemas políticos e econômicos vividos, a atenção das autoridades mudou de foco.
Devido à atuação junto a cristãos ex-muçulmanos, Isaac é frequentemente interrogado pelo serviço de inteligência do país sobre “práticas ilegais”, vivendo sob constante pressão. Ele esclarece o motivo para isso: “Sirvo em uma igreja onde muitas pessoas que não vêm de famílias cristãs históricas se convertem e são batizadas”.
Quando o assunto é perseguição, Isaac acredita que os brasileiros também têm seus desafios como cristãos, eles podem diferir, mas Deus usa-os para o mesmo propósito: “As situações e os sofrimentos podem ser diferentes. Contudo, em tudo nós percebemos que devemos confiar que Deus deseja que sejamos pacientes, obedientes e fiéis”, explica.
E a fidelidade a Deus está relacionada em proclamar a palavra, e o resultado disso será dor e sofrimento: “o Senhor nos disse que iríamos sofrer no mundo, não importa onde estivéssemos, mesmo no Brasil. A perseguição é para todo membro do corpo (de Cristo), a severidade é a única coisa que muda”, completa.
Segundo o líder cristão, nos momentos de perseguição, a intercessão é o que conecta todo o corpo de Cristo. “Por meio das orações de nossos irmãos e irmãs, Deus enxuga nossas lágrimas, intervém no sofrimento e nos encoraja a compartilhar o evangelho, esperando a rejeição. Isso é parte do DNA da igreja em todas as épocas”.
Apesar de ter testemunhos como o fechamento de templos cristãos, a morte de uma senhora por extremistas islâmicos, Isaac também percebe o crescimento da igreja em lugares mais improváveis, até onde a intolerância religiosa é alta.
Isaac está envolvido principalmente com discipulado, mas também com outros ministérios. Há quatro anos é casado com Georgy, que atua nos ministérios com mulheres e jovens. Ele é graduado em Engenharia Mecatrônica e estudou Teologia no Instituto Aliança Cristã em Beirute, no Líbano. Quando voltou do Líbano, Deus o chamou para servir como pastor auxiliar em uma igreja local, pastoreando os jovens.
Essas e demais histórias, o pastor contará durante as ministrações realizadas em diferentes cidades brasileiras. Confira a agenda do pastor Issac e compareça em um desses encontros!
Fonte: Portas Abertas