O líder religioso e um de seus subordinados, também padre, defenderam as relações pedófilas.
Depois da publicação de uma reportagem no jornal holandês, o “RTL Nieuws”, sobre um ‘clube” da pedofilia que teria padres entre os integrantes, o líder da Ordem dos Salesianos da Holanda, Herman Spronck, confirmou nesta sexta-feira que um de seus subordinados participava do grupo. Em uma entrevista anterior ao jornal, Spronk teria declarado que “esse tipo de relação” não seria “necessariamente prejudicial”.
No comunicado divulgado hoje, ele afirmou que o padre servia em um grupo chamado “Martijn”, que é bastante criticado, mas não ilegal.
“Claro que rejeitamos e nos distanciamos dessa iniciativa”, diz o comunicado de Spronck. “Integrantes de grupos como ess não se adequam à ética da ordem salesiana”, diz outro trecho do comunicado.
No entanto, em uma entrevista ao jornal “RTL Nieuws”, Spronk e o suposto padre que integrava o grupo, identificado como Van B., de 73 anos, defenderam relações pedófilas.
“A sociedade acha que esse tipo de relacionamento é problemático. Eu discordo”, disse Van B., segundo a publicação. Ele teria integrado o grupo de 2008 a 2010, quando a organização foi fechada depois que materiais de pornografia infantil foram encontrados em sua sede.
“Formalmente, sempre aconselho todos a obedeceram a lei. Mas essas relações [pedófilas] não precisam ser, necessariamente, prejudiciais”, declarou Spronk ao “RTL Nieuws”.
Centenas de casos de abuso sexual envolvendo padres estão sendo investigados na Holanda, sendo que a maioria dos casos envolve padres salesianos.
[b]Fonte: UOL[/b]